Esta imagem transporta-nos até ao observatório astronómico mais avançado do mundo que opera no visível: o Very Large Telescope (VLT), situado no Observatório do Paranal do ESO, no Chile. A figura sombria que observa os céus escuros é o fotógrafo Babak Tafreshi, capturado pela máquina do seu colega Petr Horálek, ambos Embaixadores Fotográficos do ESO.
Tomemos por um instante o lugar de Babak — ou mesmo Petr. Neste local somos reis do cosmos. O silêncio é absoluto, o local escuro e calmo. Olhamos o imaculado céu noturno chileno, o qual, devido aos extremamente baixos níveis de poluição luminosa e vapor de água, oferece um cenário espetacular capaz de deleitar qualquer astrofotógrafo ou observador das estrelas. Com uma máquina fotográfica à mão, espera-nos uma noite de oportunidades fotográficas fantásticas; antecipamos passar hora após hora a documentar os céus, sem medo que apareçam quaisquer nuvens para nos estragar a vista.
A Grande Nuvem de Magalhães é visível no centro da imagem, enquanto Canopus, a estrela mais brilhante na constelação da Quilha, vigia a paisagem estrelada em cima à direita.
Petr tirou esta fotografia quando participava na Expedição Fulldome do ESO, altura em que uma equipa viajou até ao Chile para obter belas imagens para uso no Planetário & Centro de Visitantes Supernova do ESO. O Supernova do ESO está atualmente a ser construído junto à Sede do ESO em Garching (perto de Munique), na Alemanha, prevendo-se a sua abertura ao público para o final de 2017.
Este é um artigo do ESO, que pode ser lido aqui.
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