Buraco Negro clandestino
Créditos:
Raios-X: NASA/CXC/Univ. of Alberta/B.Tetarenko et al;
Óptico: NASA/STScI;
Rádio: NSF/AUI/NRAO/Curtin Univ./J. Miller-Jones
Foi desvendada a verdadeira identidade de uma exótica fonte de raios-x na Via Láctea.
É um buraco negro calmo, pouco mais massivo que o Sol, e que se encontra a cerca de 7.200 anos-luz de distância da Terra.
O seu nome é VLA J213002.08+120904, sendo conhecido como VLA J2130+12.
O buraco negro encontra-se num sistema binário, e está a retirar gradualmente material da sua companheira estelar (que tem somente cerca de 15% da massa do Sol).
Esta descoberta de um buraco negro muito calmo, praticamente “clandestino”, implica que podem haver muitos mais buracos negros na Galáxia do que se pensava.
Fonte: Observatório Chandra
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Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
1 comentário
Facilmente se deduz que deve haver muitos buracos negros pelas galáxias e muito provavelmente fora delas, visto que basta três ou quatro massas solares para um astro colapsar-se e tornar-se um buraco negro, ao invés de um objeto massivo que se esfria.