Um dos objetivos da missão Juno é estudar as auroras de Júpiter.
Isso mesmo, Júpiter tem auroras parecidas com as da Terra.
Para esse estudo, a Juno irá contar com um apoio fundamental: as observações dessas auroras feitas pelo Telescópio Espacial Hubble.
O Hubble observa auroras em Júpiter já há algum tempo.
Recentemente, devido à chegada da sonda Juno, ele observou diariamente o gigante gasoso para produzir as belas imagens e um vídeo mostrando como as auroras mudam em Júpiter.
As auroras em Júpiter, não só são gigantescas, mas também são muito mais intensas do que as auroras terrestres.
No entanto, existe uma diferença nas auroras de Júpiter: elas nunca cessam.
Além disso, brilham intensamente no comprimento de onda ultravioleta.
As auroras na Terra são causadas pelas partículas do vento solar que interagem com as partículas na atmosfera superior e excitam o gás ali localizado fazendo com que ele brilhe em diversas cores.
Em Júpiter existem componentes adicionais:
O intenso campo magnético de Júpiter consegue capturar partículas carregadas do seu entorno. Além disso, partículas que são expelidas para o espaço pelo satélite Io, que possui um intenso vulcanismo, ajudam também a manter as auroras ativas.
O Hubble continuará observando as auroras de Júpiter no decorrer da missão Juno, apoiando a missão.
Enquanto a missão Juno mede as propriedades do vento solar em si, o Hubble continuará observando e medindo as auroras.
Ao integrarem as informações, os cientistas terão uma imagem completa de como e por que essas auroras se formam.
Desta forma, poderemos entender um pouco melhor o maior planeta do nosso Sistema Solar.
Fonte: Space Telescope
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