Quanto você está distante dos locais onde se apresentam as noites escuras?
Esse mapa (em tamanho: médio / grande) mostra em escala global os efeitos das luzes artificiais sobre a aparência visual dos céus noturnos.
O brilho artificial (que os astrônomos chamam de poluição luminosa) foi modelado usando dados de alta resolução de satélites em uma composição que agrega milhares de medidas no brilho dos céus noturnos nesse trabalho recente.
Os níveis estão codificados em cores indicando para cada local o nível de poluição luminosa:
- Cinza: céu natural, livre de poluição luminosa;
- Azul: céu degradado no horizonte;
- Verde: céu degradado até o zênite;
- Amarelo: a visualização do céu natural está consideravelmente perturbada;
- Vermelho: impossível de se localizar a Via Láctea.
Por exemplo, as regiões em amarelo apresentam céus cuja aparência natural está sensivelmente prejudicada. Em vermelho as luzes artificiais escondem a Via Láctea sob uma ‘neblina luminosa artificial’.
Os resultados indicam que a histórica aparência de nossa galáxia à noite está hoje perdida para um terço da humanidade. Isto inclui 60% da população europeia e quase 80% das pessoas que vivem na América do Norte, além dos demais habitantes de outras regiões densamente povoadas, as quais apresentam altos índices de poluição luminosa no planeta Terra.
Fonte
APOD: The New World Atlas of Artificial Sky Brightness – crédito da imagem e Licença: F. Falchi et al., Light Pollution Atlas, ISTIL
Artigo Científicos
Science Advances: The new world atlas of artificial night sky brightness
Science Direct: Photometric indicators of visual night sky quality derived from all-sky brightness maps
._._.
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