Na noite do dia 4 de Outubro de 1923, o astrônomo Edwin Hubble, então com 33 anos, usou o Telescópio Hooker do Observatório de Monte Wilson, perto de Los Angeles, na Califórnia, para fazer uma imagem de 40 minutos de exposição de um dos seus objetos favoritos, a então chamada Grande Nebulosa de Andrômeda.
Depois de mais duas noites de observação e imagens, Hubble pensava ter descobertos três novas na nebulosa, mas ao analisar com cuidado a histórica chapa fotográfica H335H, ele percebeu que estava observando estrelas variáveis Cefeidas. Essas estrelas, devido à sua peculiar variação de brilho, permitem que se possa calcular a distância até elas com precisão.
Ao fazer isso, Hubble descobriu que essas estrelas não poderiam fazer parte da nossa própria galáxia, mas sim de outra “ilha no universo”.
A suposta nebulosa na verdade era uma galáxia: a Galáxia de Andrômeda.
E foi assim, nas noites de Outubro de 1923, que nasceu o termo galáxia, para designar as grandes ilhas espalhadas pelo universo.
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