Os 3 Grupos – Como se Vê a Realidade?

Quando eu era novo, muito novinho, olhava para as nuvens e via objectos e animais. Quem nunca o fez?
Uma característica àcerca de ver coisas que, na verdade, são apenas imaginação é que quando mudamos de ângulo de visão, esses objectos passam a ser coisas disformes. Quando eu olho para um elefante, posso saber que é um elefante quer olhe pela cabeça, pelas patas ou pela cauda. Mas se olhar para uma nuvem ou uma pedra com a forma do mamífero, basta mudar de ângulo de visão para, de elefante, passar a ser uma forma disforme.

E é neste ponto que existe uma bifurcação de pensamento e de atitude:
1- Umas pessoas diferenciam a imaginação da realidade. A uma dada altura da sua vida, olham para as nuvens apenas para saber se levam chapéu de chuva.
2- Outras pessoas adquirem um super-poder que lhes permite visualizar nos sítios mais improváveis unicórnios, fadas, duendes, ETs e mais o que vier.

Nunca li um estudo sobre formas deturpadas de pensar a realidade e de a executar, mas considero que existem três grupos e, pelo menos, 6 tipos de pessoas que apresentam desvios na sua verificação da realidade.
3 tipos de pessoas que pertencem exclusivamente a um dos 3 grupos, 2 tipos de pessoas que pertencem à intersecção de dois grupos e um tipo de pessoas que corresponde à intersecção dos 3 grupos. Outros tipos de pessoas haverá correspondentes aos gradientes dentro destes 6 tipos de pessoas.

Os próximos posts não pretendem ser uma tese, mas uma explanação sobre o que tenho lido, ouvido e compilado.
Notei que estamos perante, não idiotas no geral, mas sim uma sofisticação saloia do pensamento adverso à realidade e, uma vez que se trata de pensamentos, estamos perante algo complexo e possível de se dividir em grupos consoante a curiosidade das pessoas.
De facto, digo apenas curiosidade como poderia dizer saloice ou pretensão de aldrabar. Não sei quais os motivos que levam alguém a seguir estes pensamentos. Vendas, crenças e curiosidades podem ser alguns dos motivos, movidos pelo motor da falta de conhecimento e gosto pelo mistério, pelo culto do desastre e morte e, ainda, pelo gosto de divulgar.