O astrónomo Ricardo Cardoso Reis publicou um interessante artigo no Sul Informação sobre as Perseidas, que vos convido a ler aqui.
Alguns excertos:
“Entre a noite de dia 11 e a madrugada de dia 13, fiquem atentos aos meteoros das Perseidas, em especial depois da Lua se pôr, lá para a 1h00 da manhã.
O número de meteoros visível nestas “chuvas de estrelas” é sempre difícil de prever, mas este ano a previsão é de um aumento significativo – durante o pico, podem mesmo chegar aos 200 meteoros por hora (em céus escuros), mais do dobro do que o normal. Isto significa que, mesmo numa cidade, onde tipicamente se conseguem ver apenas cerca de 10% dos meteoros, será um evento interessante.
A partir das 23h00 do dia 11, já se deve notar um aumento do número de meteoros, mas o máximo está previsto entre a meia-noite e as 4 da manhã, já de dia 12. No entanto, relembro que as previsões do número de meteoros, visível no pico destas chuvas, têm uma grande incerteza.
As Perseidas ocorrem quando a Terra cruza o rasto de poeiras deixado pela passagem do cometa Swift-Tuttle, o maior objeto celeste conhecido a passar nas proximidades da Terra (sem ser a Lua, claro).
Este cometa, com um núcleo de 26 km (por comparação, o meteorito que terá aniquilado os dinossauros teria “apenas” 10 km), passou pela última vez perto do nosso planeta em 1992, e voltará às redondezas lá para 2126.”
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[…] da Chuva de Estrelas que iremos ver no passeio de 13 de Agosto e que estão tão bem explicadas neste artigo do Astrónomo Ricardo Cardoso […]