O planeta Júpiter visto pela sonda Juno, a 27 de agosto de 2016, a uma distância de 703 mil quilómetros.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/SwRI/MSSS.
A sonda Juno executou ontem a sua primeira passagem perijoviana desde que entrou na órbita de Júpiter, no início do passado mês de julho. O encontro ocorreu pelas 14:44 (hora de Lisboa), a uma altitude aproximada de 4200 km acima das nuvens coloridas do planeta, e foi o primeiro que a sonda da NASA concretizou com os seus instrumentos científicos em pleno funcionamento. Na altura, a Juno viajava sobre a região equatorial do planeta, a uma velocidade estonteante de 208 mil quilómetros por hora!
“A telemetria recolhida logo após a passagem indica que tudo se encontra a funcionar de acordo com o planeado (…)”, disse Rick Nybakken, responsável do projeto no Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, nos Estados Unidos.
“Estamos a receber alguns dados iniciais intrigantes (…)”, afirmou Scott Bolton, investigador principal do projeto no Southwest Research Institute, nos Estados Unidos. “Iremos demorar alguns dias para recebermos todos os dados científicos recolhidos durante a passagem e ainda mais alguns para começarmos a compreender tudo aquilo que a Juno e Júpiter nos estão a tentar dizer.”
Os primeiros resultados desta passagem só deverão ser disponibilizados dentro de alguns meses, no entanto a equipa da missão espera divulgar durante as próximas semanas uma mão cheia de imagens de alta resolução obtidas pela JunoCam, incluindo os primeiros vislumbres dos polos norte e sul do planeta. “Estamos numa órbita onde nunca ninguém havia estado”, disse Bolton, “e estas imagens dão-nos toda uma nova perspetiva deste gigantesco mundo de gás.”
2 comentários
Eu entendo q foi a terra q subiu saindo fora da linha c a lua ;porq o sol tbm mudou
???