O mel é um óptimo produto: para além de ser doce, tem algumas propriedades terapêuticas.
Como tenho andado um pouco adoentado – e confesso que sou ligeiramente guloso -, resolvi ir ao armário procurar mel. Por sinal, encontrei um frasco de mel antigo, com cerca de 20 anos. Provei e estava delicioso.
E não é de espantar que, decorridas duas dezenas de anos, o mel ainda estivesse delicioso. É que o mel tem mais esta propriedade: é o único alimento que não se estraga (embora, como veremos, é necessário que se verifique uma condição essencial).
Porquê? Compound Interest explica-nos com mais uma excelente imagem
O mel dificilmente se estraga porque constitui, ele próprio, um ambiente muito hostil para os microorganismos:
- Tem uma concentração em água muito baixa e liberta a água para fora, desidratando os microorganismos.
- Tem um pH ácido devido ao ácido glucónico e tem uma pequena presença de peróxido de hidrogénio (H2O2), o que dificulta o crescimento de microorganismos.
No entanto, para garantirmos que, efetivamente, o mel não se degrada é fundamental proceder ao seu correto armazenamento em recipiente devidamente fechado e guardado em local seco. Isto porque, apesar de o mel possuir pouca água na sua composição, pode estragar-se facilmente se entrar em contacto com este elemento.
Por isso, em resposta à pergunta que dá o título ao post: sim, posso comer mel com 5000 anos, desde que devidamente armazenado.
Para mais informações também podem ler aqui.
1 comentário
As melhoras! 😉