Crédito: James Pailly
1: Provavelmente não possuem luas.
Apesar de se assumir que as chamadas exoluas são comuns no universo, os júpiteres quentes provavelmente não as devem possuir.
Esses exoplanetas competem com a grande força gravitacional de sua estrela mãe, e com as grandes forças de maré que agem neles, pelo facto de estarem muito perto de suas estrelas, o que tornaria a órbita de qualquer lua muito instável.
2: Eles se parecem com Júpiter, mas são muito mais quentes.
Os júpiteres quentes não receberam esse nome à toa.
Fisicamente, eles se parecem muito com o rei do Sistema Solar. Mas como eles estão muito perto da estrela, as suas atmosferas são aquecidas a grandes temperaturas, milhares de graus.
Eles possuem dias longos devido ao travamento gravitacional, e atmosferas extremas e exóticas.
3: Estão entre os primeiros exoplanetas descobertos.
Um dos júpiteres quentes mais conhecido é o 51 Pegasi b, já que foi o primeiro exoplaneta descoberto, em 1995, pelos astrônomos Michel Mayor e Didier Queloz da Universidade de Genebra.
O 51 Pegasi b localiza-se a cerca de 50 anos-luz de distância da Terra na direção da constelação de Pegasus.
4: Suas atmosferas estão sendo evaporadas.
Cada Júpiter Quente no universo está tendo sua atmosfera arrancada pela sua estrela.
Por estarem perto da estrela mãe, esses exoplanetas sofrem com os intensos ventos e radiação estelar, fazendo com que percam entre 100 e 600 milhões de quilos de massa por segundo.
Ocasionalmente, uma estrela pode emitir uma flare mortal que irá evaporar por completo o exoplaneta.
5: Eles não se ajustam aos modelos de formação planetária.
Alguns júpiteres quentes são encontrados descrevendo uma órbita retrógrada, algo que vai contra o modelo padrão de formação planetária.
Suas órbitas estão também sendo perturbadas.
Os astrônomos pensam que as suas estrelas podem ter sofrido uma “capotagem” durante os primeiros anos da formação planetária, o que faz com que a direção orbital do exoplaneta seja alterada.
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