Nesta fotografia vemos o crescente da Lua a nascer sobre a serena Residencia do Observatório do Paranal do ESO. Perto da Lua, Vénus, a estrela da manhã, está também visível no céu e alguns telescópios do ESO, agora calmos depois da noite de observação, podem igualmente ser vistos à distância.
Embora muito pequeno para poder ser observado nesta imagem, Vénus apresenta diferentes fases, do mesmo modo que a Lua. Vemos Vénus como um disco quando o planeta emerge por detrás do Sol, visto da Terra — os raios solares iluminam a face de Vénus virada para a Terra e por isso a imagem da face completa do planeta é refletida de volta à Terra. A fase crescente ocorre quando Vénus emerge de detrás do Sol para a parte da sua órbita que se situa entre a Terra e o Sol, com a consequência de que progressivamente menos superfície do planeta vai sendo iluminada diretamente pelo Sol, a partir da perspectiva de um observador na Terra. À medida que Vénus continua a sua caminhada em torno do Sol, o crescente vai desaparecendo, deixando apenas uma fina fatia iluminada pela luz solar. Isto até Vénus atingir a conjunção e desaparecer da nossa vista, antes de voltar a emergir novamente como um crescente fino que inicia o ciclo de fases uma vez mais.
Este é um artigo do ESO, que pode ser lido aqui.
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