Como as galáxias cresceram no universo até chegar no tamanho que observamos hoje?
O modelo mais aceite até ao momento é que depois do Big Bang (que aconteceu há cerca de 13.8 bilhões de anos), as pequenas coisas começaram a se juntar formando coisas cada vez maiores.
Mas não se consegue observar o que se precisa: existem poucas observações de galáxias anãs.
O problema dessas galáxias é que elas são muito difíceis de serem observadas, são muito apagadas e não mais do que uma dúzia delas foram identificadas pelos astrônomos na última década.
O ponto principal pode estar aí, o segredo para a formação da Via Láctea e também a resposta para a matéria escura.
Agora, usando dados de arquivos do Sloan Digital Sky Survey e os telescópios do Observatório Apache Point e no Observatório de Las Campanas, um grupo de astrônomos resolveu tentar começar a resolver esse mistério.
Eles descobriram algo espetacular: aglomerados de galáxias anãs.
Na verdade, foram descobertos 7 aglomerados contendo entre 3 e 5 galáxias cada um, sendo essas galáxias de 10 a 1000 vezes menores que a Via Láctea.
Esses grupos de galáxias compactas eram só hipótese até então e nunca tinham sido observados antes.
Essa descoberta pode ajudar na identificação e entendimento da matéria escura.
Se comparada com as galáxias maiores, as galáxias anãs tendem a ter mais matéria escura, e isso faz com que seja um pouco mais fácil tentar identificar a misteriosa substância do universo.
Além disso, como essas galáxias são velhas, elas possuem poucos detritos, como gás e poeira. A presença de gás e poeira prejudica a caça pela matéria escura.
O que será feito então? Um grupo de astrônomos utilizará telescópios de raios gama para pesquisar essas galáxias.
Mas porquê raios gama? Porque a matéria escura deve produzir raios gama à medida que ela decai ou se aniquila no espaço.
Resta esperar.
Enquanto isso, as pequenas gigantes nos ajudam a entender cada vez mais o nosso universo.
Fontes: Phys.org, Artigo Científico
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