Darwin genial

Eu não lhe dei o meu ponto de vista.

Sim, respondi a essa parte do comentário: “É irrelevante para onde a Humanidade caminha, e é irrelevante a sua previsão.”
O que eu acho é irrelevante. A ciência, o progresso, não se faz de achismos ou opiniões.
Ou seja, você pediu o meu achismo, o meu ponto de vista, e eu não lho dei, porque é absolutamente irrelevante. Nem a Terra nem o Universo quer saber das minhas opiniões.

Mas fazer perguntas retóricas com que basicamente toda a gente concorda, como forma de promover um esquema para sacar dinheiro às pessoas, parece-me, no mínimo, enganoso.

abraços

Eu não dei opinião… quem sabe do “projeto”, também sabe isso que lhe disse.
Mas você já se mostrou crente em culto… por isso não quer ouvir nada.

O seu exemplo de vitimização é de novo uma falácia.
Quanto a génios que foram considerados de loucos, por cada exemplo que diga, existem 10 milhões de loucos que só são isso: loucos.

E realmente o seu exemplo é muito bom… (ironia)
Comparar um esquema para mudar socialmente a sociedade com um avanço na tecnologia (que depende somente de física), realmente mostra bem o seu poder argumentativo… ou, melhor, a falta dele.

Como eu já disse em cima, nada disto tem a ver com o tema Darwin…

Christian,

Claramente você não sabe do que fala: ou é muito novo e por isso compreende-se a ignorância sobre os assuntos, ou então já é bem adulto e comentar sem saber do que fala é uma tremenda falta de literacia, o que por diversas definições quer dizer uma tremenda falta de inteligência.

Ser crente em culto e ser ateu são coisas diferentes.
Você pode não acreditar em Deus e no entanto acreditar em unicórnios ou no Abominável Homem das Neves ou no Monstro de Loch Ness.
Ou seja, você pode ser ateu, e mesmo assim crente em parvoíces contrárias ao conhecimento dos assuntos.

Neste caso, você pode não acreditar em Deus (qual deles você não acredita?), e mesmo assim é crente fundamentalista num esquema vigarista para lhe sacar dinheiro baseado numa ideia utópica (todos os esquemas para sacar dinheiro são baseados em ideias utópicas que as pessoas em princípio adoram).

Depois, você confunde Teoria da Evolução, que é biologia natural, com sistemas culturais humanos.

Por você nem consegue perceber que moeda é somente uma ferramenta de organização e NADA tem a ver com a ganância e o aproveitamento que certos humanos fazem.
Antigamente as pessoas trocavam bens por bens, mas era difícil saber quanto valia cada coisa dessa forma. Por exemplo, se eu tiver 4 carneiros para trocar, devo trocar por 3 cabras suas ou por 5 cabras suas? E quantos pães valem 4 carneiros? E quantos … (inclua aqui uma infinidade de produtos e serviços) valem 4 carneiros?
Por uma questão de uniformização (valer o mesmo para todos), justiça (haver menos pessoas roubadas por trocas injustas), e simplicidade (em vez de existir uma infinidade de produtos e serviços como lei de troca para cada coisa, utiliza-se um equivalente intermediário), existe um consenso social, pela lei da oferta e da procura, de quanto vale cada coisa. Mas a moeda em si é só uma ferramenta intermediária para trocar bens por bens. Eu vendo os meus 4 carneiros por 20 euros, e com esse dinheiro compro 200 pães. Ou seja, o dinheiro desaparece, é como se não existisse. Existe na mesma a troca de bens por bens.

Essa forma de uniformização pode ser feita com tudo. É escusado utilizar moedas. No 3º volume de Hitchicker’s Guide to the Galaxy utilizam folhas de árvores. Não há dinheiro. Mas utilizam as folhas como essa ferramenta intermediária entre bens. Porque funcionava como um recurso, já que não era infinita.

No fantástico filme In Time utilizam minutos de dia. Se a pessoa quiser comprar algo, tem que dar minutos de dia. A pessoa ao trabalhar, compra mais minutos de dia e por isso vive mais tempo.

Nada disto são “moedas”, no entanto funcionam da mesma forma.
Qualquer sociedade, para ser minimamente organizada, tem que ter esses sistemas de uniformização.

Você é contra os sistemas monetários (moeda), como se fosse isso que levasse à ganância, à corrupção, etc.
Claramente você não entende do que fala e é por isso que se deixa levar pelas vigarices que vai lendo pela internet (como o Projecto Venus).

Eu adoro Star Trek. Conhece a série?
Na série, não há necessidade de trabalho manual nem sequer há dinheiro, porque foram inventados os replicators.
No entanto, nas trocas comerciais com os ETs, há sempre troca de bens. E para isso têm que estar de acordo sobre quanto “vale” cada coisa. Por exemplo, os Ferengi usam um sistema parecido com o monetário, mas há uma raça que eles encontram que dão muito valor aos poemas, por isso os humanos e essa raça têm que chegar a acordo sobre quanto vale um poema de Fernando Pessoa, por exemplo. Dizer que vale 4 tomates do planeta deles ou dizer que vale 20 euros é exatamente o mesmo já que os euros são somente um intermediário para existir uma uniformização futura com outras raças.
E é devido a essa uniformização e consenso entre raças que depois é criada uma Federação de Planetas, precisamente para existir mais justiça social entre os vários povos, e uns não serem tão enganados por outros.

Não sei se sabe, nós aqui no blog fazemos tudo em voluntariado. Ou seja, não ganhamos um tostão, mas perdemos o nosso tempo a dar conhecimento às pessoas.
Para si, isto não importa.

Para si, o seu ex-libris de uma excelente sociedade é o exemplo de parasitismo social que você deu.
Os artigos dizem que Jo Nemeth vive sem dinheiro. Mas vive num terreno que é de um amigo dela (ou seja, vive da propriedade do amigo). Ela só vive lá porque o amigo dela tem dinheiro e comprou o terreno. Claramente ela comprou roupa, madeira, pregos, etc, para fazer a casa. Ela tem canecas, etc, que deu trabalho para fazer a alguém e ela ou teve que pagar ou então tornou a ser parasita social (alguém pagou por ela).

Diz no website também que ela anda a pegar caronas, ou seja, utiliza novamente os recursos de outros. Outros pagaram os carros. Outros pagaram a gasolina, e ela utiliza em proveito próprio sem pagar nada. Novamente, é um parasita social.

No texto também é dito, que “Por não depender de capital próprio, muitas vezes serviços são usados como moeda de troca”. Ou seja, para quem sabe ler (claramente o Christian não sabe), ela não dá nada à sociedade (não tem capital próprio), mas retira capitais de outros, sendo um parasita social. Mas de vez em quando utiliza MOEDA de troca, ou seja troca serviços por algumas coisa de outros. Isso são as tais trocas comerciais que lhe falei em cima, que existiam no passado, antes da uniformização. São moedas na mesma, apesar de não existir a moeda intermediária.

Por fim, como é dito no texto, ela utiliza um modelo de subsistência. Ou seja, para quê ter grupos para se viver melhor? Para quê a especialização que é o que nos permite ter uma sociedade muito mais eficiente, e lhe permite por exemplo ter algumas pessoas que são médicas, outras que são professores, etc?
Para quê ter uma sociedade onde há excedente alimentar e assim termos grande parte das pessoas sem passar fome?
Para quê ter auto-estradas, hospitais, bibliotecas, museus e escolas pagas por todos aqueles que trabalharam para o bem comum?
Para si, o melhor é ter pessoas que só olhem para o seu umbigo, em que cada pessoa faça tudo pela sua subsistência, que não queira dar nada para o bem comum. O seu modelo ideal de sociedade são pessoas que têm coisas à custa de outras, que sejam parasitas sociais a viver na propriedade de outros, que utilizam carros de outros, e que vivam felizes dessa forma.

Já quem, como nós, que sem ganhar nada com isso, damos conhecimento gratuitamente às pessoas, são criticadas por si.

Parabéns! (ironia)

Mais uma data de links editados…

E de resto, a mesma conversa de sempre: ideologia fundamentalista, aliada a falácias, juntamente com iliteracia, que não lhe permite sequer perceber que os seus argumentos não têm nada a ver com o que eu disse…

Quanto a isto “Realmente vc está “coberto de razão”: O sistema capitalista, de consumo, e que só visa o lucro, é um verdadeiro Paraíso:” … sugiro que leia novamente os meus comentários e me diga onde eu falei de capitalismo, de consumo ou de lucro. Me diga também onde eu defendi o sistema capitalista.

Novamente, como este blog não é de escola primária, não lhe posso ensinar a ler.