Quando as estrelas explodem

Créditos: ESO ; Josh Barrington

A cerca de 75 milhões de anos-luz de distância, na constelação da Virgem, situa-se a NGC 4981 — uma galáxia em espiral com um passado bastante explosivo.

A NGC 4981 foi descoberta por William Herschel a 17 de Abril de 1784 e subsequentemente documentada no Novo Catálogo Geral (New General Catalogue — NGC) de John Dreyer. Quase dois séculos mais tarde, a 23 de Abril de 1968, esta galáxia foi uma vez mais digna de destaque quando ocorreu no seu seio a explosão de uma supernova do Tipo Ia — uma explosão estelar num sistema binário de estrelas: a SN 1968l. Esta supernova não seria, no entanto, a única observada desta galáxia, já que décadas mais tarde, o colapso do núcleo de uma estrela massiva deu origem à supernova SN 2007c.

Esta bela imagem da NGC 4981 foi obtida pelo instrumento FORS (FOcal Reducer and low dispersion Spectrograph), o espectrógrafo que opera no visível e ultravioleta próximo no Very Large Telescope do ESO (VLT). O FORS é tipo o “canivete suíço” dos instrumentos do ESO — capaz de estudar muitos objetos astronómicos diferentes de muitas maneiras diferentes — e é responsável por algumas das mais icónicas fotografias jamais capturadas pelo VLT (ver eso9948f e eso0202a).

Os dados que deram origem a esta imagem foram seleccionados a partir do arquivo do ESO por Josh Barrington no âmbito do concurso Tesouros Escondidos.

Este é um artigo do ESO, que pode ser lido aqui.

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