Nesta imagem, o Very Large Telescope do ESO (VLT) parece um telescópio muito pequeno! Visto desta perspectiva, torna-se difícil distinguir as silhuetas dos quatro Telescópios Principais de 8,2 metros do VLT, que estão colocados no cimo do Cerro Paranal, no deserto chileno do Atacama.
A localização do VLT foi escolhida de modo extremamente cuidado. É vital que o local seja tão seco quanto possível, uma vez que o vapor de água absorve a radiação infravermelha e degrada as observações. De modo a reduzir o mais possível os efeitos da atmosfera terrestre, o VLT situa-se 2600 metros acima do nível do mar, minimizando assim a quantidade de atmosfera que se situa entre si e as estrelas.
Devido a esta localização remota, o Paranal é um lugar praticamente imperturbado e livre de poluição luminosa. Até as estradas serpenteantes que conduzem ao local através do deserto do Atacama estão fracamente iluminadas de modo a evitar luz desnecessária.
Nesta imagem, um trilho de estrelas corta o céu noturno, tal como fumo subindo através de uma chaminé celeste. Trata-se da nossa casa galáctica, a Via Láctea. Em direção ao topo da imagem vemos uma secção mais brilhante e larga, que corresponde ao bojo galáctico repleto de estrelas e que se situa no coração da Via Láctea.
Este é um artigo do ESO, que pode ser lido aqui.
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