Zeta Oph: a estrela fugitiva
Créditos: NASA, JPL-Caltech, Spitzer Space Telescope
Como um navio a navegar por mares cósmicos, a estrela em fuga Zeta Ophiuchi (Zeta Oph) produz uma onda/arco de choque interestelar.
A estrela azulada Zeta Ophiuchi é 20 vezes mais maciça que o Sol, e 65 mil vezes mais luminosa que o Sol. Ela seria uma das estrelas mais brilhantes no nosso céu se não estivesse obscurecida por nuvens de poeira.
A jovem e quente Zeta Oph encontra-se a cerca de 460 anos-luz de distância da Terra.
Ela está no centro da imagem, a mover-se para a esquerda a cerca de 24 km/s.
O seu forte vento estelar – que precede a estrela – comprime e aquece o material interestelar poeirento, moldando a encurvada frente de choque.
O que colocou esta estrela em movimento?
A estrela Zeta Oph era provavelmente membro de um sistema estelar binário. A sua companheira era mais maciça e por isso teve uma vida curta. Quando a companheira maciça explodiu como supernova, a Zeta Oph foi enviada para fora do sistema.
Fonte: APOD
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Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
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