A 7 de Abril de 2017, Júpiter esteve em oposição: a Terra está entre o Sol e Júpiter, sendo que os três objetos estão alinhados. Assim, o maior planeta do sistema solar esteve mais perto da Terra (a “somente” 670 milhões de km) e com o hemisfério virado para a Terra totalmente iluminado pelo Sol.
Assim, foi uma ótima altura para fotografar o planeta e encantar-nos com a sua beleza.
Foi o que o Telescópio Espacial Hubble fez: observou o planeta e mostrou-nos os seus detalhes.
A atmosfera superior de Júpiter está dividida em diferentes bandas, paralelas ao equador.
Estas bandas são criadas por diferenças na opacidade das nuvens.
A opacidade depende da quantidade de amónia congelada nas nuvens: bandas mais claras têm maiores concentrações de amónia.
As bandas são mantidas separadas por ventos super-rápidos que podem atingir velocidades de 650 km/h.
A característica mais reconhecida em Júpiter é a enorme tempestade conhecida como Grande Mancha Vermelha – muito maior que o planeta Terra. No entanto, ela está a diminuir, e ainda não se sabe porquê. Mas é normal, porque todas as tempestades são temporárias… mesmo as que duram várias centenas de anos.
Próxima desta mancha, existe uma outra mais pequena e mais para Sul. É chamada de Pequena Mancha Vermelha.
Fonte: Space Telescope
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