A máquina de descobertas chamada NEOWISE

Créditos: NASA/JPL-Caltech/PSI

Em dezembro de 2009, a NASA lançou a missão WISE, que tinha por objetivo mapear o céu no infravermelho, estudar galáxias distantes, entre outras coisas.

Depois de completar a sua missão astrofísica em 2011, ela foi colocada em hibernação.

Em 2013, ela foi reativada com o nome de NEOWISE, com o objetivo de estudar os NEOs (Near Earth Objects).

Agora a missão NEOWISE lançou o terceiro ano de dados de sua pesquisa.

A missão descobriu nesse último ano: 97 objetos novos, sendo 28 NEOs, 64 asteroides do cinturão principal de asteroides, e 5 cometas.

No total, a sonda já caracterizou 693 NEOs.
Desses, 114 são objetos novos até então desconhecidos.
10 desses objetos, devido às suas órbitas e seus tamanhos, são classificados como PHAs – Asteroides Potencialmente Perigosos.

Para fazer essas descobertas, só no último ano, 2.6 milhões de imagens infravermelhas do céu foram feitas.
Se combinados, os 3 anos de dados já lançados pela NEOWISE contabilizam 7.7 milhões de imagens e uma base de dados com 57.7 bilhões de fontes detectadas.

No meio de todo esse emaranhado de dados, um chama a atenção.

É o cometa C/2010 L5 WISE.
Esse cometa foi descoberto com a aplicação de uma nova técnica que estuda o comportamento dos cometas, chamada de tail-fitting.
Essa técnica é aplicada para cometas que sofrem explosões repentinas ao passar perto do Sol.
A técnica identifica o tamanho e a quantidade de partículas de poeira na vizinhança do cometa e quando elas foram ejetadas do núcleo do cometa, revelando assim, a história de atividade do cometa.

Fonte: NASA

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