Neste vídeo vamos entender o comportamento do campo magnético de Urano.
Devido a isso, um dos planetas esquecidos se torna com certeza um dos planetas mais estranhos do Sistema Solar.
Urano, junto com Netuno, são os chamados planetas esquecidos do nosso Sistema Solar.
Urano já é um planeta estranho: ele tem um eixo de rotação inclinado quase 90 graus, o que faz com que ele gire praticamente deitado.
Se o eixo de rotação de Urano já é estranho, imagina o seu campo magnético: ele é muito mais caótico.
Na Terra, só para termos uma comparação, o campo magnético está praticamente alinhado com o eixo de rotação e esse campo se abre e se fecha em reposta às variações do vento solar.
Em Urano, o campo magnético é deslocado do centro e tem uma inclinação de 60 graus.
A rotação de Urano leva cerca de 17.24 horas.
Tudo isso junto, faz com que seu campo magnético se abra e se feche periodicamente, à medida que as linhas do campo magnético se desconectam e reconectam.
Isso faz com que o campo magnético sofra variações diárias.
Para descobrir isso, os pesquisadores simularam o comportamento do campo magnético de Urano e usaram dados da sonda Voyager 2, que foi a única até hoje a passar perto do planeta em 1986.
Esse processo pode estar relacionado com as auroras observadas em Urano, principalmente pelo Telescópio Espacial Hubble.
Mas isso é algo que tem que ser melhor entendido, visto que devido à grande distância, não é fácil estudar Urano.
Por que é importante estudar o campo magnético de Urano?
A resposta está ligada às grandes descobertas de exoplanetas feitas recentemente.
A maior parte dos exoplanetas são gigantes congelados, assim como Urano.
Se entendermos o que acontece com Urano aqui no nosso Sistema Solar, podemos usar esse entendimento para estudar, por exemplo, a habitabilidade de exoplanetas, já que o campo magnético é um importante escudo e um importante fator para que a vida possa se desenvolver num determinado planeta.
Fontes: Space.com , Comunicado de Imprensa
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