A 22 de Fevereiro de 2017, foi anunciada a descoberta de um sistema com sete planetas do tamanho da Terra em órbita de uma estrela anã super-fria chamada TRAPPIST-1, que se encontra a somente 40 anos-luz de distância.
Entretanto, os astrónomos começaram a estudar esses planetas, investigando a quantidade de radiação ultravioleta recebida pelos planetas, já que é um dos fatores que permite perceber a evolução atmosférica dos planetas.
Esta investigação sugere que estes exoplanetas perderam enormes quantidades de água (a molécula de água, em vapor de água).
Quem perdeu mais água, foram os planetas mais perto da estrela (TRAPPIST-1b e TRAPPIST-1c) porque receberam mais radiação da estrela. Eles terão perdido o equivalente a 20 oceanos terrestres nos últimos 8 mil milhões de anos.
Os planetas mais distantes – incluindo aqueles que se encontram na zona habitável – perderam menos água (menos de 3 oceanos terrestres). Isto sugere que a água pode existir na superfície destes planetas.
Assim, esta investigação sugere que podem existir evidências de água nos planetas em órbita de TRAPPIST-1.
No entanto, os dados ainda não são conclusivos.
Para sabermos se eles realmente têm água, são necessários mais dados, observações e estudos.
O próximo telescópio espacial, James Webb Space Telescope, poderá dar uma grande ajuda para saber se os planetas mais distantes (incluindo os da zona habitável) do sistema de TRAPPIST-1 têm (ou não) realmente água – e a sua potencial habitabilidade.
Fonte: Hubble Space Telescope
1 comentário
Ótima reportagem!