A luz noturna do VLT

Crédito: P. Horálek / ESO

Esta imagem obtida pelo Embaixador Fotográfico do ESO Petr Horálek, captura o momento em que o Yepun (UT4), um dos Telescópios Principais de 8,2 metros que compõem o Very Large Telescope do ESO (VLT), lança um raio laser para o céu noturno que encima o Observatório do Paranal do ESO.

O laser que se vê nesta imagem atua como uma estrela artificial, chamada Estrela Guia Laser, e usa-se para ajudar os astrónomos a ajustar os efeitos de distorção causados pela atmosfera da Terra. Quando observam uma zona do céu, os astrónomos colocam uma estrela guia laser próxima do local a observar e medem as minúsculas variações da sua imagem. O sistema de óptica adaptativa do VLT pode assim fazer uso desta referência para corrigir as variações e distorções causadas pela atmosfera e produzir as imagens mais nítidas possíveis relativas às observações principais.

Logo por cima do Yepun podemos ver a Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia espiral barrada que orbita a Via Láctea. O brilho ténue esbranquiçado marca a localização das populações estelares mais velhas desta galáxia, enquanto os tons magenta e azulados iridescentes assinalam maternidades estelares jovens.

A Grande Nuvem de Magalhães, assim como a sua irmã mais pequena, a Pequena Nuvem de Magalhães, foram já estudadas muitas vezes ao longo dos anos com o auxílio de telescópios do ESO. Muitas das suas estruturas cósmicas, incluindo nebulosas e enxames estelares, podem ser observadas com muito detalhe devido à sua proximidade, fornecendo assim interessantes alvos tanto a astrónomos amadores como a profissionais.

Fonte (transcrição): ESO

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