A nossa definição de “lua” está errada?

O canal Minuto da Terra discute a nomenclatura do termo lua, defendendo que se deveria atualizar essa definição, de modo a não se chamar lua a algo não-esférico com somente 1 km de diâmetro, e também a algo esférico com mais de 5000 km de diâmetro.

“O que é uma lua? A lua é um planeta? A lua é uma estrela? E a Lua? Uma rocha espacial presa na órbita de um satélite? Está cada vez mais difícil categorizar luas como… luas.”

Compreendo perfeitamente a discussão no vídeo e, em parte, até concordo com ela, no entanto, a definição como está, parece-me a mais credível: se orbita um objeto que orbita o Sol, então é uma Lua.

Mesmo existindo o “problema” da lua Ganimedes, por exemplo, ser maior que objetos a que chamamos planetas e de ter que existir um limite mínimo de tamanho para as luas (senão, como é dito no vídeo, podemos ter milhões de pedacinhos de anéis como se fossem luas).

1 comentário

  1. Inicialmente acreditavamos que existia, Sol, Lua e estrelas.
    Depois descobrimos que haviam planetas e que eles tinham suas próprios satélites.
    Mas o conceito de Lua é anticuado.
    Eu vou mais lonje, pra mim também o conceito de planeta é anticuado.
    Essa mania de querermos classificar tudo esbarra em limites, onde não conseguimos ter certeza sobre a classificação.

    Foi por isto que criei uma proposta de nova forma de classificação dos astros, todos eles.
    E nesta forma o que vale são suas características.

    Trata-se de uma simbologia de 3 pares de silabas, uma para cada característica.
    Volume, Densidade e Temperatura.

    Desta forma poderíamos dizer que certo meteorito é um Aa, o limite inferior da classificação, um objeto de 10cm de volume.

    A terra seria um “MeGuGo” (tres silabas, porque temos mais informação)
    e somos muito parecidos com Venus, a grosso modo só diferimos em termos de temperatura.
    Venus seria “MeGuHu” diferenciação só na terceira sílaba.

    Nosso Sol “PaIoKe”

    E o maior objeto já observado o “Huge-LQG” seria um “YiWu”
    Como poderemos encontrar algum ainda bem maior essa classificação ainda daria conta, o maior possivel seria um “Zu”

    Creio que haveriam duas vantagens em adotarmos essa classificação.
    1) Perderíamos aos poucos nossa forma de pensar de tentar encaixar astros em certas características.
    E prestaríamos mais atenção nas propriedades deles.
    Afinal poderíamos ter acesso a estas 3 informações numa só olhada.

    2) Serviria muito para mapas estelares e similares.
    Inclusive para trabalhos relacionados a estatística espacial.

    Hoje cada tipo de objeto tem classificações próprias e nesta abordagem todos poderiam ser observados se utilizando uma mesma classificação.

    Fiz um texto na web com mais detalhes sobre esta ideia, esta aqui => http://forum.intonses.com.br/viewtopic.php?f=77&t=287247

    Já vi alguns comentários falando que ninguém iria entender, que estamos acostumados como esta.
    Mas na verdade não estamos, os conhecimentos sobre espaço mais aprofundados são de poucas decadas.
    E as novas gerações poderiam obter já as vantagens sobre esta nova forma de ve-los.

    A cada dia recebemos mais e mais informações e a mudança de abordagem parece ser cada vez mais necessária.

    Pra completar, posso dizer que penso que pode existir mais duas classificações silábicas.
    Uma relacionada a composição quimica e outra relacionada a radiação emitida pelo astro.

    E não quero ser dono da ideia, por isto gostaria de compor estas duas outras classificações com a ajuda de mais alguém que apoie a ideia.

    Esta classificação é matemática, usa logaritmos por exemplo e criei um fonte em php e um outro que é um executável em C#, que realizam uma conversão de medidas convencionais para esta nova.

    E posso disponibilizar os fontes para quem tiver interesse.

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