O Telescópio Espacial James Webb só será lançado em meados de 2019.
Mas sabe-se desde já, a ciência que ele irá executar.
Foram aprovados os primeiros experimentos científicos que irão rodar no James Webb, durante os seus primeiros cinco meses de atividade.
Foram escolhidos 13 programas iniciais que usarão 460 horas de observação do James Webb a partir de 2019.
Esses programas cobrem as mais diversas áreas, com destaque para:
– Exoplanetas: o James Webb será uma ferramenta essencial no estudo de exoplanetas, desde o entendimento da atmosfera dos exoplanetas até ao imageamento dos mesmos.
– Física estelar: o James Webb irá investigar a fundo as estrelas para que os astrônomos possam entender o ciclo de vida completo das mesmas.
– Galáxias e buracos negros: existem alguns programas selecionados que farão o trabalho que o Hubble já faz, investigando o universo cada vez mais profundo, indo atrás das primeiras galáxias e tentando entender a relação das galáxias com seus buracos negros.
– Formação de planetas: alguns projetos selecionados estão ligados à investigação da formação de planetas em outros sistemas, bem como a evolução dos discos protoplanetários e das linhas de gelo, entre outras características fundamentais e essenciais para que possamos entender cada vez melhor como os planetas se formam e como o sistema solar se formou.
– Sistema Solar: existe um projeto voltado para a utilização do James Webb no estudo do Sistema Solar, o que o Hubble já faz também, mas agora de forma atualizada e melhorada.
Esses 13 projetos foram selecionados a partir de 100 projetos iniciais enviados para a equipa de análise do James Webb.
Agora é só esperar o telescópio ser lançado e aguardar os belos resultados e imagens que ele nos fornecerá.
Fonte: NASA
1 comentário
Muito interessante, Sérgio!