Vamos falar sobre o próximo rover da NASA em Marte, o Mars 2020.
Em alguns anos, esse jipe robô estará caminhando em Marte, e nós estaremos aqui compartilhando, divulgando e nos encantando com suas imagens e descobertas.
O Mars 2020 se parece muito com o Rover Curiosity, mas é uma versão atualizada e melhorada do Curiosity que pousou em Marte em Agosto de 2012.
O Mars 2020 possui sete novos instrumentos, rodas redesenhadas para aguentar o tranco e mais autonomia.
O mais legal de tudo é que essa missão tem uma furadeira, que irá perfurar as rochas em Marte, irá guardar a rocha pulverizada num recipiente e esses recipientes poderão no futuro ser encontrados por outras missões.
Mas o que muda realmente do Curiosity para o Mars 2020 é a missão: dessa vez a missão é procurar por sinais de vida antiga em Marte, estudando o terreno que hoje é inóspito à vida, mas que há 3.5 bilhões de anos atrás era bem mais amigável.
Para isso o Mars 2020 levará instrumentos que irão procurar por bioassinaturas nas rochas.
Além disso, levará um GPR que será capaz de procurar por água na subsuperfície do planeta a cerca de 10 metros de profundidade. Os cientistas esperam realizar no mínimo 20 perfurações em solo marciano e possivelmente chegar a 30 ou 40, com amostras que poderão no futuro ser enviadas para a Terra.
Uma nova tecnologia de navegação e o famoso skycrane são outras características do rover da missão Mars2020.
Onde o rover irá descer?
Essa ainda é uma questão em aberto. Em Fevereiro de 2017, a lista foi reduzida de 8 para 3 locais candidatos. Um deles é o antigo lago, que hoje é a Cratera Jezero; o outro é a região Nordeste de Syrtis, onde a água quente pode ter quimicamente interagido com as rochas; e o outro são as possíveis antigas fontes hidrotermais em Columbia Hills.
A equipa da missão irá pesar as vantagens e desvantagens de cada local para então tomar uma das mais importantes decisões da missão.
Vamos aguardar ansiosos, pois um novo rover explorando Marte realmente é algo que irá trazer grandes imagens, grandes informações e, quem sabe, nos mostrará que um dia a vida existiu no Planeta Vermelho.
Fonte: NASA
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