As rodas dos rovers que exploram outros mundos são um dos maiores desafios da engenharia para os exploradores espaciais.
Desde que os primeiros rovers como o Lunokhod e o rover da Apollo andaram na Lua, as rodas sempre foram uma preocupação.
O terreno muito irregular, sem saber que tipo de obstáculo encontrar faz com que os engenheiros quebrem literalmente a cabeça.
Quando o ser humano começou a mandar rovers para Marte, esse desafio se tornou ainda maior.
O rover Curiosity, por exemplo, que pousou em Marte em 2012, enfrenta atualmente sérios problemas com suas rodas: elas já estão desgastadas, e encontrando obstáculos em Marte, rochas pontiagudas, isso foi cada dia deteriorando ainda mais as rodas.
Hoje, o rover tem que escolher muito bem por onde vai passar, para que as rodas sejam preservadas.
Os engenheiros não pararam de pensar em como resolver esse problema e aparentemente chegaram a um bom resultado.
Uma roda, ou será que podemos chamar de pneu dessa vez, feito basicamente de molas, em que uma estrutura sem ar mas com molas metálicas formam o esqueleto do pneu.
Os engenheiros usaram um sistema chamado de Ligas com Memória, feitas de níquel e titânio, que se deformam, mas depois conseguem voltar à posição inicial.
Esse pneu recebeu o nome de Mars Spring Tire, e de acordo com os pesquisadores, terá uma durabilidade maior, uma performance melhor e provavelmente um reduzido potencial risco para a missão.
Existe uma possibilidade de testar esses novos pneus durante a missão da Mars2020, embora isso seja muito difícil de acontecer.
As rodas da Mars2020 serão rodas mais resistentes e mais duráveis do que as do Curiosity, mas podem ainda apresentar problemas.
Fonte: NASA
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