Panspermia Galáctica: poeira espacial pode transportar a vida

Crédito: NASA / Jenny Mottor

Existe uma teoria sobre o início da vida na Terra que é chamada de Panspermia.
Essa teoria diz que a vida existe no cosmos e ela é distribuída entre os planetas, as estrelas, e até mesmo as galáxias por asteroides, cometas, meteoros e planetoides.
Desse modo, a vida surgiu na Terra há cerca de 4 bilhões de anos atrás, após microorganismos aqui chegarem de carona/boleia em rochas espaciais que se chocaram com o nosso planeta.

Durante os anos, muitos trabalhos foram feitos demonstrando que vários aspetos dessa teoria funcionam muito bem.
E agora mais um foi publicado.

Esse estudo feito por pesquisadores da Universidade de Edimburgo mostrou que fluxos de poeira interestelar se movendo rapidamente e que continuamente bombardeiam nosso planeta poderiam carregar pequenos organismos de mundos distantes, ou enviar organismos terrestres para outros planetas.

Esse estudo mostra também que não só grandes impactos de bólides com o planeta poderiam trazer a vida, mas pequenas partículas também seriam responsáveis por semear a vida pelo universo.

Os pesquisadores calcularam como fluxos poderosos de poeira espacial, se movendo a uma velocidade de 70 km/s poderiam colidir com as partículas no nosso sistema atmosférico.
A uma altura de 150 km, as partículas ali existentes seriam atingidas e escapariam da atração gravitacional da Terra podendo assim ir de carona/boleia com a poeira espacial e eventualmente chegar a outros planetas.

Alguns tipos de bactérias, plantas e pequenos animais chamados de Tardígrados são capazes de sobreviver no espaço, e desse modo, esses organismos poderiam, se presentes na alta atmosfera da Terra, serem carregados para outros planetas.

Essa teoria é muito interessante, já que esses fluxos de poeira espacial seriam até mais fáceis de acontecer em outros sistemas do que os grandes impactos de asteroides.
E esse poderia ser um mecanismo comum para proliferar a vida por aí.

Fontes: Phys.org , Universe Today, artigo científico

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado.

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.