Cruz de Einstein
Créditos: J. Rhoads (Arizona State U.) et al., WIYN, AURA, NOAO, NSF
Será que esta é uma galáxia com quatro núcleos?
Na verdade, o cósmico “trevo de quatro folhas” é um quasar distante.
A luz do quasar distante foi distorcida e amplificada por uma galáxia maciça mais próxima de nós e na mesma linha de visão que o quasar distante.
Este é o fenómeno da lente gravitacional. Neste caso específico, chama-se Cruz de Einstein.
A distorção na luz do quasar provocou uma miragem de 4 imagens do mesmo quasar.
Mas curiosamente as imagens diferem em termos de luminosidade aparente. A diferença é devida ao efeito adicional de microlente gravitacional. Uma determinada estrela na galáxia maciça mais próxima de nós passa na mesma linha de visão entre nós e uma das imagens, e amplifica a luz dessa imagem, fazendo com que nos pareça mais brilhante.
Fonte: APOD
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Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
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