Total Recall

Adorei o filme Total Recall (O Vingador do Futuro / Desafio Total), na versão de 1990, como expliquei aqui.

Em 2012, saiu uma nova versão do filme.
Na altura, não quis ver. Achei que ia ser um desastre.
Recentemente decidi ver essa versão de 2012, a título de curiosidade.

Confirmei o meu receio: não gostei do filme.

O filme é passado na Terra, e não em Marte.
Na Terra existem 2 nações dominantes: a Federação Unida da Bretanha (União Europeia, basicamente) e a Colónia (Austrália, basicamente).
Douglas Quaid é um residente da Colónia que, como muitos outros, trabalha numa fábrica na Federação Unida da Bretanha.
Para viajarem entre as duas nações, utilizam um elevador gravitacional que atravessa o interior da Terra, incluindo pelo seu núcleo.

Gostei:
– de ter muitas situações semelhantes às do filme inicial.
– das cenas de ação.
– de alguma tecnologia, como o telefone existir no interior da mão e as viaturas que andam por levitação magnética.
– as cenas em microgravidade quando passam pelo núcleo da Terra.
– a inversão da gravidade.
– a nota de dinheiro com a cara do Obama.
– a mulher com os 3 seios (tal como no filme original).
– no aeroporto a máscara ser de um homem, e não de uma mulher (como foi no filme original).

Não gostei:
– de ter muitas situações semelhantes às do filme inicial (porque se sabe o que se segue).
– não ser em Marte.
– não ter Schwarzenegger.
– a passagem pelo núcleo da Terra, o que é impossível (devido à pressão), ou no mínimo, altamente improvável.
– poder-se sair do elevador, no interior do planeta, e mesmo assim respirar-se como se existisse atmosfera “normal”.
– o telefone no interior da mão parece-me muito primitivo tendo em conta o que já anda a ser desenvolvido, por exemplo, no M.I.T.

Não entendo como Douglas Quaid volta a casa na Colónia, após o suposto atentado terrorista na Rekall. Supostamente o elevador tinha muita segurança e por isso não faz sentido ele conseguir voltar…

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