Foi descoberto mais um exoplaneta.
Sem toda a pompa e circunstância como a NASA faz, mas com a mesma importância científica.
Realçando: existem muitos centros de pesquisa trabalhando com exoplanetas hoje no mundo.
A descoberta dessa vez foi feita com um instrumento chamado CARMENES que usa a técnica de velocidade radial para pesquisar exoplanetas.
Esse é o primeiro exoplaneta descoberto com esse instrumento, que é uma inovação, pois ele é um espectrógrafo óptico e infravermelho ao mesmo tempo, o único no mundo com essa capacidade.
Esse espectrógrafo está instalado no telescópio de 3.5 metros do Observatório de Calar Alto em Almería.
O exoplaneta, chamado de HD 147379b, é um pouco maior que o planeta Netuno e foi descoberto na zona temperada de uma estrela anã do Tipo M.
Esse exoplaneta completa uma volta ao redor da sua estrela a cada 86 dias a uma distância que é equivalente a um terço da distância da Terra ao Sol.
O planeta se encontra na zona habitável da sua estrela, mas provavelmente ele não tem uma superfície rochosa, já que deve ser um gigante gasoso.
O exoplaneta está localizado a cerca de 330 anos-luz de distância da Terra.
O mais interessante dessa descoberta, é que com uma massa entre a massa de Saturno e Netuno, o exoplaneta é um dos poucos exemplares com essa massa, especialmente orbitando estrelas menos massivas que o Sol.
Assim sendo, esse projeto pode descobrir mais exoplanetas nesse intervalo, e completar um espaço ainda vazio na pesquisa de exoplanetas, o que é de suma importância.
É muito interessante acompanhar o desenvolvimento que chegamos hoje, onde a cada semana mais e mais exoplanetas são descobertos.
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