Fobos foi descoberto por Asaph Hall, no dia 17 de Agosto de 1877, a partir do Observatório Naval de Washington.
Seis dias depois ele descobriu o outro satélite, menor ainda, chamado Deimos.
Os satélites não foram descobertos por acaso: Asaph estava realmente procurando por satélites naturais em Marte.
Os dois satélites de Marte recebem seus nomes em homenagem aos filhos de Ares, o Deus Grego da Guerra, já que Marte é um nome dado em homenagem ao deus da guerra na mitologia romana.
Fobos (pânico) e Deimos (terror) acompanhavam o seu pai nas batalhas.
A origem dos satélites marcianos não é um assunto bem resolvido.
Devido à composição e à forma, pensa-se que sejam objetos capturados do cinturão de asteroides.
Mas a órbita estável e praticamente circular, e o facto de serem mais densos do que os asteroides, faz com que talvez tenham outras origens. No caso de Fobos, ele pode ter se originado de material que estava na órbita de Marte e foi se acumulando; ou até mesmo ter uma origem mais violenta, a partir do choque de Marte com um corpo grande.
Fobos orbita Marte a uma distância de menos de 6000 km da superfície marciana.
Ele é o satélite natural mais próximo do seu planeta em todo o Sistema Solar.
Apesar da proximidade, Fobos pode causar um eclipse solar. Mas devido ao seu tamanho, ele não cobre totalmente o Sol, e o eclipse se assemelha a um eclipse anular.
Fobos tem uma forma irregular. Suas dimensões são de 26 km por 21 km por 17 km.
Outra característica interessante de Fobos, é que ele leva apenas 7 horas e 39 minutos para dar uma volta ao redor de Marte.
Durante o dia marciano, de 24 horas e 40 minutos, Fobos dá três voltas ao redor do planeta.
Outro título para Fobos: ele é o único satélite natural do Sistema Solar que circula o planeta mais rápido do que o período de rotação do mesmo.
Fobos tem um destino já traçado: provavelmente ele será destruído ao chegar mais perto ainda de Marte, e isso fará com que Marte no futuro tenha um sistema de anéis.
As primeiras imagens detalhadas de Fobos foram feitas pela sonda Mariner 7, duas semanas antes da Apollo 11 pousar na Lua.
Em 1977, o módulo orbital viking 1 fez a primeira imagem detalhada de Fobos, revelando as crateras de impacto na superfície do satélite.
Às vezes o telescópio espacial Hubble faz imagens de Marte. Normalmente essas imagens são feitas na oposição do Planeta Vermelho. A última aconteceu em Maio de 2016, e nessa oportunidade o Hubble fotografou Marte.
A surpresa foi que durante 22 minutos, em 13 imagens separadas, o Hubble não só registou as belezas de Marte, mas conseguiu registar também Fobos passando pelo planeta.
Lembro que o objetivo da campanha de observação não foi registar o satélite, mas sim o planeta. Fobos, embora pequeno, foi um grande bônus para a observação realizada pelo Hubble.
Fonte: NASA
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