Crédito da ilustração: H. Svensmark / DTU
Quando estrelas maciças terminam as suas vidas, os seus núcleos colapsam e acontece o fenómeno a que chamamos de supernovas (que popularmente se convencionou como a explosão da estrela).
As explosões de supernovas produzem raios cósmicos, partículas altamente energéticas.
Alguns desses raios cósmicos vêm na direção da Terra.
Um novo estudo mostra que esses raios cósmicos, ao choverem através da atmosfera terrestre (ao interagirem com a atmosfera), produzem iões atmosféricos que ajudam à formação e crescimento de núcleos de condensação de nuvens, que são as sementes necessárias à formação de nuvens na atmosfera (onde as gotículas de água se formam).
Uma maior ionização atmosférica leva a mais núcleos de condensação de nuvens, o que por sua vez leva a uma maior quantidade de nuvens, o que faz com que o clima seja mais frio.
Assim, no passado, alterações climáticas que tenham levado a um relativamente rápido declínio da temperatura podem ter tido origem em supernovas que tenham acontecido relativamente perto da Terra.
Na verdade, o Sol também produz partículas energéticas que se consideram um tipo de raios cósmicos.
Foram estes raios cósmicos vindos de uma atividade solar extrema que levaram ao Período Quente na Época Medieval, perto do ano 1000, e à Pequena Idade do Gelo, entre 1600 e 1900.
Quando o Sol está pouco ativo, magneticamente, com poucas manchas solares, existem mais raios cósmicos, levando a mais nuvens baixas na Terra, e por isso a temperatura global baixa.
Quando o Sol está mais ativo, menos raios cósmicos chegam à Terra, levando a menos nuvens baixas na atmosfera terrestre, e por isso a temperatura global da Terra sobe.
Esta nova investigação não foi só teórica, e de modelagem computacional, mas teve também testes experimentais em salas concebidas para o efeito.
As experiências foram repetidas cerca de 100 vezes, para confirmar os resultados.
Os dados foram retirados durante um período de 2 anos, em mais de 3100 horas de experiências.
Os resultados finais das experiências concordaram com as previsões teóricas.
Fontes: Science Daily, artigo científico
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Energias cósmicas também afetam duas outras coisas cotidianas.
1) Os processamentos em microprocessadores, as vezes ocorrem erros, até hoje considerados como aleatórios, mas se conseguiu encontrar a razão, influência de raios cósmicos.
2) Aleatoriedade no momento da criação do primeiro DNA, durante a fecundação.
Ocorrem sempre alterações aleatórias e que são iniciadas por raios cósmicos.
Mas em geral estas mudanças são “absorvidas” pelo sistema no tudo, pode serem minoria.
Mas durante a fecundação na formação da primeira célula, a mudança que ocorrer será perpetuada, porque esta célula é a unica que existe.