Uma janela para o passado cósmico
Créditos: ESA / Hubble & NASA, RELICS; D. Coe et al.
Esta imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble mostra o aglomerado de galáxias PLCK G004.5-19.5.
Ele foi descoberto pelo satélite europeu Planck, através do Efeito Sunyaev-Zel’dovich: eletrões de alta energia presentes no gás do aglomerado distorcem a radiação cósmica de fundo em micro-ondas.
A grande galáxia no centro é a galáxia mais brilhante no aglomerado.
Acima desta galáxia central, vê-se um arco de lente gravitacional, causado pelas forças gravitacionais do aglomerado que curvam a luz das estrelas e galáxias distantes.
Todos os objetos na imagem são galáxias distantes, exceto os objetos com pontas de difração que são estrelas da nossa galáxia.
Na imagem, as galáxias parecem mais avermelhadas do que realmente são.
Isso deve-se ao facto de estarem muito longe e sofrerem um significativo desvio para o vermelho (devido à expansão do Universo).
A sua luz levou mais de 5 bilhões (no Brasil) de anos até chegar à Terra.
Fonte: Space Telescope
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Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
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