NGC 6960
Há 10.000 anos, um novo foco de luz apareceu subitamente no céu. Esse pequeno foco de luz desapareceu passadas poucas semanas. Não era uma nova estrela. Nem sequer era um UFO. Era sim a luz proveniente de uma supernova.
A nuvem de detritos em expansão, fruto dessa explosão estelar, é hoje conhecida como Nebulosa do Véu: um remanescente de supernova.
Encontra-se a cerca de 1.400 anos-luz de distância da Terra na direção da constelação do Cisne.
Na imagem vemos a região Oeste da Nebulosa do Véu, oficialmente catalogada como NGC 6960 e apelidada de Nebulosa da Vassoura da Bruxa
A brilhante estrela no centro da imagem denomina-se 52 Cygni e é visível a olho nu. Esta estrela não está relacionada com o remanescente de supernova.
Fonte: APOD
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Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
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