A imagem mostra Io, uma das luas galileanas de Júpiter, no infravermelho. O disco da lua, incluindo o seu lado nocturno, está pejado de pontos luminosos que correspondem a regiões mais quentes na superfície, associadas a actividade vulcânica. Nestas regiões são comuns temperaturas entre os 1100 e 1400 ºC.
Relativamente às outras luas galileanas, Io é mais rico em minerais, em particular silicatos semelhantes aos existentes nos planetas de tipo terrestre, compostos por uma base de silício e oxigénio combinados com outros elementos, e.g., ferro, magnésio e alumínio. As lavas de Io são por isso formadas por rocha derretida, semelhante às lavas basálticas da Terra, tipicamente escuras, combinadas com enxofre e os seus óxidos que lhes conferem cores inusitadas.
Para obter este resultado fantástico, o astrónomo amador Roman Tkachenko processou várias imagens obtidas pela câmara de infravermelhos da sonda Juno, a JIRAM (Jovian Infrared Auroral Mapper), originalmente desenhada para observar as auroras polares no planeta gigante.
Referência: AstroPT
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