Nunca tive curiosidade em ver o filme Guardiões da Galáxia. Na verdade, foi praticamente uma recusa consciente em ver esse filme.
A razão era simples: pelos poucos segmentos que via, como trailers, achei sempre o filme demasiado fantasioso. Era demasiada fantasia para mim, muito longe da realidade.
Por exemplo, um guaxinim falante e inteligente e uma árvore também falante, pareceu-me demasiada fantasia e até infantil.
Ora, isto é paradoxal, tendo em conta os vários filmes e séries que adoro e que também fogem e muito à realidade.
Mas pronto, convicções pessoais baseadas na irracionalidade não são fáceis de compreender.
A verdade é que já há vários anos, diversos amigos me “andavam a chatear a cabeça” para ver este filme.
E, finalmente, vi o filme…
Gostei bastante do filme. É muito divertido.
É um “feel good movie”, com heróis pouco convencionais.
Adorei a banda sonora, e o facto de incorporarem as músicas e até a dança na história.
Visualmente, o filme é excelente.
Como é habitual, gostei bastante do cameo de Stan Lee.
Não entendi como a Gamora tem medo das necronaves, mas Rocket destrói-as facilmente.
Detesto o facto das diversas raças serem humanoides.
Entretanto vi o segundo filme: Guardians of the Galaxy Vol. 2
Não gostei tanto deste filme, sobretudo porque perdeu a novidade e também porque me pareceu um filme mais “parado”.
Também não gostei tanto da música deste filme.
No entanto, continuou a ser um filme divertido, em que se passa bem o tempo.
No final deste filme, percebe-se que existirá uma sequela: um terceiro filme desta série, Guardiões da Galáxia.
Este filme continuou a ser visualmente fantástico.
E com efeitos especiais muito bons: a cena quase no final do olho “ver tudo” é excelente.
Adorei a ideia do Campo Quântico de Asteroides 😀 , apesar de cientificamente fantasiosa.
Mais uma vez, gostei bastante do cameo de Stan Lee.
Kurt Russell ser um planeta parece-me uma fantasia. Mas “fantasiar-se” de humanoide só para procriar com os seres humanoides é de um incrível antropocentrismo.
Aterrarem nesse planeta, “rasgando os céus”, com uma das pessoas de fora, é pura treta científica.
Também não entendi como a camada protetora de Peter Quill, quase no final quando está no “vácuo” espacial, não lhe cobre a cara.
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