Efeito Gorila Cósmico explica problema de não encontrarmos vida?

Fotografia aérea real, à qual foi incorporada um gorila.
Crédito da foto original: NASA

Vocês já ouviram falar no experimento do gorila?
Você dá uma bola para participantes numa sala, e a sua tarefa é contar quantas vezes eles passam a bola um para o outro. De repente, uma pessoa vestida de gorila entra na sala. Muitas pessoas estão tão focadas em contar os passes da bola que o gorila passa desapercebido.

Mas o que isso tem a ver com a busca por vida no universo?

Uma das grandes questões é: se o universo tem tanta vida, cadê ela?
Para onde devemos olhar? Será que estamos olhando para o lado certo?
Ou será que, tal como o gorila, a vida passou debaixo do nosso nariz, mas por estarmos focados em procurar uma vida igual à nossa, não percebemos?

Pode ser que isso tenha acontecido, já que estamos procurando uma vida parecida com a nossa, e quem disse que é uma vida parecida com a nossa que vamos encontrar?

Para tentar colocar uma base científica nisso, um grupo de pesquisadores resolveu pegar fotos da própria Terra com feições geológicas e adicionou nessas fotos algumas estruturas artificiais.
Os pesquisadores conduziram esse experimento com 137 pessoas, e o resultado foi similar ao do gorila na sala: metade não percebeu as estruturas. Além disso, pessoas mais intuitivas perceberam mais do que aquelas que fizeram uma análise metódica das imagens.

Esses pesquisadores também discutiram diferentes possíveis tipos de civilizações inteligentes. Separaram elas por biologia, longevidade, aspectos pscológicos, progresso tecnológico e distribuição no espaço.

O Tipo I seríamos nós: vivemos, mas não conseguimos sobreviver a um cataclismo e também não dominamos os recursos planetários.
O Tipo II seria caracterizada por membros com grande longevidade, controlam a energia quântica e gravitacional, exploram galáxias e manipulam o espaço-tempo.
O Tipo III seriam seres com vida eterna, capazes de criar multi-universos, e com absoluto domínio da matéria e energia escura.

E então, será que estamos procurando a vida certa? Ou será que o gorila está passando e não estamos vendo?

Fonte: Phys.org

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