O canal Kurzgesagt discute o dilema do plástico: rapidamente (em somente um século) passou de um material mágico para um material prejudicial ao ambiente.
No entanto, vejam o vídeo até ao fim: o problema é complexo e a solução não é clara. Outros materiais, que pensamos ser melhores, na verdade fazem pior ao ambiente. E, ao contrário do que pensamos, não são os países mais desenvolvidos os mais problemáticos neste momento.
A comparação com o Rei Midas é excelente!
Cliquem no icon de legendas e depois em definições, para escolherem a legenda em português.
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica. Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
O plástico não é um material tão mal assim.
O problema dele é que é desvalorizado.
Mas o plástico, este mesmo que jogamos fora, também é materia prima.
Com ele é possível fazer até mesmo Nanotubos de Carbono, Grafeno e Carbino.
Portanto é na verdade uma matéria prima de lucratividade enorme, já que uma grama de nanotubos de carbono vale bem mais que Ouro.
O que precisa ser feito é aperceiçoamentos em técnicas de reaproveitamento de plástico.
E haver também uma valorização no plástico rejeitado.
Assim niguém irá se livrar deste material tão nobre, que hoje não percebemos seu valor.
A China tem técnicas de confecção de nanotubos de carbono, que são mais eficientes e que o ocidente ainda não tem acesso.
Mas precisamos muito destes materiais super-resistentes, porque por exemplo o “Elevador Espacial” só poderá ser feito utilizando estes materiais em larga escala.
E não é só o plástico, que pode servir de materia prima.
Mas o próprio CO2 também.
Há como colocar coletores de CO2 diretamente em chaminés em fábricas e utilizar este material coletado como matéria prima tambem para estes materiais.
Então creio que estamos no limite de uma era.
Ao fim da era do despreso ao plastico.
E o inicio da éra da valorização dele.
Basta que nossos empresários, saquem que investimentos nestes sentidos são de altíssima lucratividade.
E para isto é necessário a divulgação destes fatos.
Seria muito legal se o AtroPT podesse fazer uma matéria específica sobre isto.
E pararmos de considerarmos plástico como um deseto desprezível.
E o adotarmos como fonte para uma nova era tecnológica da humanidade.
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2 comentários
O plástico não é um material tão mal assim.
O problema dele é que é desvalorizado.
Mas o plástico, este mesmo que jogamos fora, também é materia prima.
Com ele é possível fazer até mesmo Nanotubos de Carbono, Grafeno e Carbino.
Portanto é na verdade uma matéria prima de lucratividade enorme, já que uma grama de nanotubos de carbono vale bem mais que Ouro.
O que precisa ser feito é aperceiçoamentos em técnicas de reaproveitamento de plástico.
E haver também uma valorização no plástico rejeitado.
Assim niguém irá se livrar deste material tão nobre, que hoje não percebemos seu valor.
A China tem técnicas de confecção de nanotubos de carbono, que são mais eficientes e que o ocidente ainda não tem acesso.
Mas precisamos muito destes materiais super-resistentes, porque por exemplo o “Elevador Espacial” só poderá ser feito utilizando estes materiais em larga escala.
E não é só o plástico, que pode servir de materia prima.
Mas o próprio CO2 também.
Há como colocar coletores de CO2 diretamente em chaminés em fábricas e utilizar este material coletado como matéria prima tambem para estes materiais.
Então creio que estamos no limite de uma era.
Ao fim da era do despreso ao plastico.
E o inicio da éra da valorização dele.
Basta que nossos empresários, saquem que investimentos nestes sentidos são de altíssima lucratividade.
E para isto é necessário a divulgação destes fatos.
Seria muito legal se o AtroPT podesse fazer uma matéria específica sobre isto.
E pararmos de considerarmos plástico como um deseto desprezível.
E o adotarmos como fonte para uma nova era tecnológica da humanidade.
Author
Muito interessante este seu comentário!!
Não tinha noção desse reaproveitamento 😉