Problemas de leitura

“Mulheres, não façam isto!

Se o quiserem fazer na vossa casa ou num sítio onde ninguém vos veja, tudo bem. Mas não o façam num sítio público onde se consome comida.
Eu não concordo com isto. Não sei o que tu pensas, mas para mim isto é doentio.
Eu sei que muitos de vocês irão defender isto, mas isso não me fará mudar de ideias.
Este é um hábito nojento.
Até me podem dizer que é normal para ela, mas… caramba, não coloquem os vossos chinelos sujos em cima da mesa. Não é correto.”

Este post com a imagem e sobretudo o texto levou a milhares de comentários. A grande maioria dos comentários são de crítica ao texto e à defesa do direito à amamentação. Mas se lerem o texto, percebem que nada tem a ver com amamentação.

Conclusão? As pessoas gostam de comentar e de se mostrarem indignadas, mesmo sem lerem o texto que querem comentar.
Já tínhamos discutido em 2012 o facto das pessoas comentarem sem lerem os artigos, com este texto sobre a Palmeira Andante. Ora, bananas!

2 comentários

  1. “Mulheres….que põem chinelos na mesa”
    Com isto, confirma-se que ninguém lê as noticias até ao fim, e que há malta que teima em fazer uma guerra de “sexos” com tudo.

    • Susana Pereira on 12/11/2018 at 00:05
    • Responder

    Muito provavelmente porque o texto começa com “Women…”. Seria, quanto a mim, mais leal ou assertivo em termos comunicacionais ou menos enviesada a interpretação da mensagem se o(a) autor(a) do texto que acompanha esta imagem começasse com “People…” em vez de “Women”. Assim não admira que tal aconteça. Há, de certa forma, alguma batota na critica conclusiva sobre a percepção das pessoas que se indignam com a “notícia”, já que o(a) próprio(a) comunicador(a) da mesma, promove, pela forma como inicia a “notícia” (“Woman”) que assim seja. É óbvio que se as pessoas lerem até ao fim… 😉 Eu própria inicialmente senti repúdio mental por quem promove esta notícia, ainda estava a aguardar uma novidade cientifica relacionada com algum efeito nocivo para os bebés no acto de amamentação em restaurantes. Ingenuidade minha, afinal eram só uns chinelos.

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