Interior da cratera Komarov numa imagem obtida pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter.
Crédito: NASA/GSFC/Arizona State University.
As espetaculares fraturas que rasgam o chão da cratera Komarov foram formadas quando uma pluma de magma mantélico ascendeu em direção à superfície lunar. Neste caso, o magma não irrompeu pela superfície da Lua, o que permitiu que se conservassem visíveis as fraturas geradas durante o processo de deformação da cratera.
Komarov tem cerca de 85 km de diâmetro e situa-se no extremo sudeste de Mare Moscoviense, no lado mais distante da Lua. As fraturas formadas no seu interior possuem dimensões invulgares. As maiores, visíveis na imagem de cima, têm aproximadamente 500 metros de profundidade e uma largura de cerca de 2500 metros.
A contagem de crateras nesta região sugere que estas estruturas são bastante antigas – provavelmente contemporâneas das planícies de lava de Mare Moscoviense, formadas há aproximadamente 2,6 mil milhões de anos.
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