Foi descoberto um novo objeto no sistema solar.
É o objeto mais longínquo dentro do sistema solar.
O objeto foi denominado oficialmente 2015 TG387, e apelidado de Goblin.
Ele deverá ser um planeta-anão, com somente 300 quilómetros de diâmetro.
Ele encontra-se atualmente a 80 UA (Unidades Astronómicas), ou seja, 80 vezes mais longe do Sol, do que a Terra está do Sol.
Na sua muito alongada órbita, o seu periélio (quando está mais próximo do Sol) é a 65 UA.
O objeto 2012 VP113 tem um periélio a 80 UA.
Sedna tem o periélio a 76 UA.
Lembremo-nos que Plutão está atualmente a 34 UA.
No entanto, no seu afélio (o ponto mais longe do Sol), Goblin está a 2.300 UA. Isto é verdadeiramente longe! Mas ainda dentro do sistema solar.
Ele poderá ser um objeto da Nuvem de Oort, que poderá ter vindo para o “interior” do sistema solar.
Os autores da investigação especulam que poderão existir milhares destes objetos nos subúrbios do sistema solar.
Mas só os detectamos quando vêm para locais mais “próximos” do Sol (mesmo assim, muito mais longe que Plutão). Ou seja, em 99% da sua órbita de 40.000 anos, não os conseguimos detectar.
A localização do seu periélio, próxima dos periélios de Sedna, de 2012 VP113 e de outros objetos transneptunianos distantes, sugere que poderá existir um outro planeta (super-Terra) naquela zona com uma órbita que os afeta.
Esta investigação durou vários anos, porque como estes objetos estão tão longe, movem-se muito lentamente na sua órbita e por isso é muito difícil detectar o seu movimento.
Fonte: Carnegie Science
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