Pela primeira vez, uma equipa de astrónomos observou vários pares de buracos negros na fase final da colisão entre duas galáxias (em que formam uma única e grande galáxia). Os buracos negros aproximam-se ao ponto de coalescerem num único buraco negro super-supermassivo.
A luz infravermelha vê através das nuvens densas de gás e poeira que envolvem a colisão de duas galáxias. Ou seja, a radiação infravermelha observa os centros ativos das galáxias.
A equipa de astrónomos pesquisou várias centenas de galáxias relativamente próximas da Via Láctea (cerca de 330 milhões de anos-luz de distância), utilizando imagens feitas pelo Observatório Keck (Hawaii) e pelo Telescópio Espacial Hubble durante mais de 20 anos.
E encontrou vários pares de buracos negros em galáxias que estão em colisão. Surpreendentemente, 17% das galáxias tinham pares de buracos negros no seu centro.
Quando os buracos negros finalmente se unem, eles enviam uma poderosa energia na forma de ondas gravitacionais.
Os astrónomos suspeitam que estas colisões eram mais frequentes quando o Universo era mais novo.
Fonte: comunicado de imprensa
2 comentários
Quando colidem, qual delas engole a outra, tendo em conta que os buracos negros têm essa função
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A mais maciça normalmente incorpora a outra. No entanto, provavelmente a palavra fusão é melhor, se ambas tiverem mais o mesmo o mesmo tamanho/massa.
abraços