Nesta imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble vemos o colorido aglomerado globular NGC 2108, que se encontra na Grande Nuvem de Magalhães.
A característica mais proeminente deste aglomerado de estrelas é o ponto vermelho à esquerda do centro do aglomerado.
É uma estrela de carbono: uma estrela gigante vermelha, com uma atmosfera com mais carbono do que oxigénio. O carbono e o oxigénio juntam-se na camada superior da estrela, formando monóxido de carbono… até não existir mais oxigénio disponível. O resto dos átomos de carbono ficam livres para formar outros compostos de carbono: C2, CH, CN, C3 e SiC2, que dispersam a luz azul, permitindo que a luz vermelha passe facilmente. Daí vermos a estrela com cor avermelhada.
Estrelas como o Sol ou um pouco mais maciças terminam as suas vidas como gigantes vermelhas luminosas e instáveis. Ao longo de milhares de anos, expulsam as suas camadas exteriores de hidrogénio — enriquecidas com hélio, carbono, nitrogénio e oxigénio, provenientes de sucessivos episódios de fusão nuclear — para o espaço que as circunda,…
Será este um vórtice cósmico para nos hipnotizar? Será a visão de um enorme caldeirão cósmico vigiado por uma bruxa? Ou será uma enorme teia de aranha espacial? Na verdade, esta é a estrela Gigante Vermelha, CW Leonis. Ela foi fotografada pelo Telescópio Espacial Hubble para o Halloween deste ano,…
Foram descobertas estrelas anãs brancas, com atmosferas de carbono. Esta descoberta é importante porque pode oferecer novos dados para entender o centro das estrelas, já que o mais provável é este tipo de estrela ter evoluído numa sequência desconhecida dos astrónomos. Provavelmente, terão sido estrelas que evoluiram sem massa suficiente…
In "Anãs Brancas"
Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica. Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
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