Quarteto Fantástico

O Quarteto Fantástico deve os seus poderes à exposição a radiação cósmica, durante uma ida à Estação Espacial.

O cientista (Senhor Fantástico) realiza um estudo que conclui que a exposição a uma tempestade cósmica de alta energia, derivada de ventos solares, pode ter levado à formação da vida na Terra.
Ele acha que o estudo destas tempestades cósmicas pode levar a que as pessoas se tornem mais fortes, mais saudáveis e vivam mais tempo.
Para ter evidências disso, ele e mais 4 pessoas vão ao espaço. Na Estação Espacial, são atingidos por raios cósmicos, que mudam o seu corpo a nível celular. Isso faz com que ganhem super-poderes, que os tornam em super-heróis.

O Quarteto Fantástico é composto por:
– Senhor Fantástico: super-inteligente e com um corpo extremamente elástico (consegue esticar o corpo como quer).
– Mulher Invisível: desvia a luz do seu corpo, ficando invisível, e de outros objetos (pondo-os invisíveis). Também consegue criar campos de força (protetores ou ofensivos) ao redor de várias coisas (incluindo do seu corpo).
– Tocha Humana: consegue gerar e absorver fogo. Consegue transformar o seu corpo em fogo (incendiar-se). E também voa pelos ares.
– Coisa: transforma o seu corpo em rocha sólida. Tem uma força física impressionante.

O 5º membro da expedição que foi ao espaço é o financiador do projeto: Victor Von Doom. Ele transforma-se no vilão Doctor Doom, que possui uma armadura super-forte e consegue controlar a eletricidade.

Existem outros membros do Quarteto Fantástico, que esporadicamente, em diferentes histórias, foram fazendo parte deste grupo.

Para mim, a melhor versão deste grupo é no filme de 2005, com a Jessica Alba.

É um filme divertido, com bom sentido de humor, que proporciona um excelente entretenimento.

Gostei, obviamente, como sempre, do cameo de Stan Lee.

Existem, no entanto, algumas coisas que não gosto.
Por exemplo, os raios cósmicos são mostrados de forma visível, grossos, a entrarem de forma muito forte no corpo e são bastante coloridos. Ora, isto não é nada assim…
Por outro lado, como é normal neste tipo de filmes, parece que os poderes são obtidos de forma milagrosa. Não há qualquer razão para os raios cósmicos mudarem de tal forma as células das pessoas, que as façam ter super-poderes.

Não entendo como a Sue Storm se pode virar tão rápido contra o ex-namorado, Victor Von Doom. Não faz sentido a falta de ligação emocional entre eles.

Também gostei bastante da sequela: Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado.

O Surfista é um alienígena.
Ele congela tudo à sua volta. E provoca cortes de energia e avarias eletrónicas.
Pelos vistos, consegue viajar pelo vácuo do espaço da mesma forma que viaja dentro de uma atmosfera planetária, não necessitando de respirar, comer, beber, etc.
Assim, é ridículo ele ter forma humanoide.

O Surfista Prateado segue as ordens de Galactus, o destruidor de mundos.
Galactus alimenta-se da energia dos mundos (destruindo-os) para sobreviver.

O filme é divertido, e novamente gostei bastante do cameo de Stan Lee.

No entanto, não entendo porque o Surfista é escravo do Galactus. Se o Surfista é assim tão poderoso como mostra no final, já devia ter acabado com o Galactus há mais tempo.

O Doutor Doom volta ao ativo, inicialmente para ajudar o Quarteto Fantástico. No entanto, depois muda e passa a ser novamente o vilão.
Já o Surfista era inicialmente o vilão, e depois passou a ser amigo. Não vejo razão para ele mudar a sua atitude e ajudar os Humanos quando não ajudou as outras raças que destruiu noutros mundos. Mais uma vez, assume-se que os Humanos são superiores, mais merecedores que os outros. O geocentrismo psicológico prevalece.

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