Em 2030, a primeira missão tripulada a Marte acaba em tragédia (a nave despenha-se).
Em 2036, a engenheira robótica Mackenzie Wilson, com a ajuda do sistema de inteligência artificial ARTI, descobre um objeto misterioso na superfície de Marte.
Um grande bloco, Cubo, estava escondido sob uma tempestade.
ARTI toma conta de tudo, controla tudo, sem precisar da supervisão dos Humanos.
O objetivo é evitar falhas humanas.
ARTI americano destrói um satélite chinês, provocando um incidente internacional.
O Cubo desaparece de Marte e aparece na Terra, na Antártica.
A viagem foi feita aparentemente por teleportação, já que ele desaparece de um lado e aparece no outro (em velocidade superior à velocidade da luz).
Mack percebe que ARTI foi feito com Inteligência Alienígena, fruto da tecnologia extraterrestre do Cubo.
ARTI tem por missão exterminar a Humanidade, já que os Humanos são demasiado violentos (fazendo constantes guerras uns com os outros).
A Humanidade é exterminada.
Mas os alienígenas fazem androides muito parecidos com Humanos, de modo a alguma coisa da Humanidade sobreviver.
Se os Androides errarem em decisões racionais, então são Humanos. Porque errar, é humano.
Finalmente percebe-se que Mack é uma androide a viver numa simulação feita pela civilização avançada.
Essa civilização alienígena tem uma origem desconhecida.
Mack está na simulação dentro do Cubo.
No final, vê-se que existem muitos Cubos no Universo…
Este filme é muito parado e passa-se sempre no mesmo escritório.
Praticamente tem só uma atriz: Katee Sackhoff (de Battlestar Galactica).
Assim, torna-se um filme um pouco chato, mas interessante para quem quer tentar desvendar o que se passa.
O título do filme diz tudo: é desconhecida a origem da civilização alienígena.
As imagens espaciais em Marte são giras.
É verdade que a conquista das estrelas se fará sobretudo com sistemas de Inteligência Artificial.
Além disso, tal como no filme, a I.A. vive muito mais que os Humanos.
Gostei que a Humanidade fosse exterminada de forma “limpa”, sem julgamentos. É realista.
Gostei sobretudo do filme mostrar que ao sermos exterminados percebemos o nosso lugar no Universo. Somos pequenos, irrelevantes.
Apesar do final ser bastante estranho, gostei de ver os vários Cubos no Universo. Os extraterrestres fazem o mesmo a outras civilizações. Os Humanos não são especiais.
No entanto, não percebo várias coisas no filme:
– o grande bloco, Cubo, aparece em Marte após uma tempestade de areia. Mas as sondas ao redor de Marte já o deveriam ter detectado.
– uma viagem, mesmo por teleportação, leva algum tempo. Mas no filme, o Cubo aparentemente viaja de forma instantânea.
– não se entende porque os alienígenas fazem androides parecidos com os Humanos. Se eles queriam que parte da Humanidade sobrevivesse, não teriam exterminado todos. Se queriam fazer androides, podiam fazê-los com a forma que quisessem. Parece que exterminam os Humanos, para depois ficarem com saudades dos seres fantásticos que éramos… Não faz qualquer sentido.
Para finalizar esta análise, deixo a frase que me pareceu mais emblemática: “Criamos a Inteligência Artificial para nos ajudar, não para nos liderar”.
Este realmente vai ser um desafio para a Humanidade à medida que vamos desenvolvendo a I.A..
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