Thor

Contra a vontade do pai Odin, o arrogante e poderoso Thor potencia uma nova guerra.
Ele gosta de lutar contra outros sem necessidade e é manipulado pelo irmão Loki a começar essa guerra contra a vontade do pai.

Devido a isso, é castigado e banido de Asgard: é forçado a viver na Terra entre os Humanos.

Na Terra, salva o planeta de um vilão que veio do seu mundo Asgard para o matar.

O filme Thor tem uma boa história e proporciona um bom entretenimento.
No entanto, pessoalmente, não gosto nada deste super-herói. Tem uma história sem sentido.

Adorei que falassem de buracos de minhoca/verme (wormholes), e até promovessem a expressão mais científica: pontes de Einstein-Rosen.

Adorei, obviamente, o cameo de Stan Lee, como condutor de uma pick-up que foi utilizada para resgatar o martelo de Thor.

Gostei de ver a história do martelo de Thor: foi feito numa estrela moribunda (anã branca ou pulsar).
A curiosidade mais importante do martelo é que volta sempre para a mão direita de Thor. E só ele consegue pegar no martelo; mais ninguém consegue pegar nele.

No entanto, quando Thor foi banido por ter vários defeitos, deixou de ser um “deus”, e sendo assim, deixou de conseguir pegar no martelo.

Loki é o irmão de Thor.
Mas na verdade, é adotado. Ou melhor, foi raptado em bebé.
Loki era filho do Rei de outro reino: dos gigantes de gelo.
Inconscientemente, ou não, Loki torna-se um traidor de Asgard.

No filme, é dito que as histórias da mitologia nórdica estão corretas.
No entanto, a primitiva cultura Viking adorava estes seres fantásticos como sendo deuses. Na realidade (no filme), eram seres de civilizações extraterrestres avançadas.

No final, Thor ganha.
Mas destrói a ponte que une Asgard aos outros mundos. Por isso, não pode visitar a Terra.
É um final realista, já que perdeu alguma coisa.

O geocentrismo psicológico persiste: a Terra é sempre muito importante no Universo, quer seja para invadir, para punir pessoas, para ajudar os Humanos, etc.

Os alienígenas, mesmo avançados, são sempre humanoides.
Seja em Asgard ou nos outros reinos, são todos humanoides.
Isto não faz qualquer sentido, do ponto de vista da astrobiologia.

Loki podia ter matado Thor. Matava-o, ganhava, e a história acabava.
Obviamente, isto não era bom para a história (filme), mas é o que faria mais sentido: era a ação mais inteligente a tomar pelo vilão e era a atitude mais realista.

De igual modo, Loki podia ter matado Heimdal.
Dessa forma, Thor (e os amigos) ficava retido na Terra para sempre (sem conseguir voltar para Asgard). Mais uma vez, seria mais realista.

Como já disse num filme anterior (Incredibles), não faz qualquer sentido os super-heróis usarem capa.

Preferia que os habitantes de Asgard tivessem o mesmo aspeto que tinham na série Stargate.

Thor combate um vilão poderoso chamado Malekith.

Esta sequela, Thor: The Dark World tem mais lutas, mais ação e melhores efeitos especiais.

A ponte que une Asgard aos outros mundos já está restabelecida.

O funeral da rainha foi belíssimo.

Adorei o cameo de Stan Lee, como paciente de um hospital psiquiátrico.

Gostei de Frigga e Loki terem morrido.
Apesar de que, no final, se percebe que Loki afinal não morreu: tornou a enganar toda a gente…

Não gostei tanto deste filme.

É um filme que inclui várias pseudo-tretas.

Por exemplo, a convergência dos vários mundos/planetas tem por ponto central… a Terra. Mais precisamente em Londres. Em todo o Universo, o local mais importante, torna a ser a Terra.
Isto é de um geocentrismo psicológico atroz.

Supostamente, podem abrir-se portais aleatoriamente em todo o lado no Universo.
Coincidentemente, os portais abrem-se precisamente na Terra.
Mais uma vez, geocentrismo psicológico…

Supostamente, é extremamente difícil criar portais entre diferentes planetas.
No entanto, em poucos minutos, quando é preciso, dois terrestres desenvolvem um dispositivo portátil de criação de portais.
Ou seja, quando é preciso, já é extremamente fácil criar até dispositivos portáteis.
Isto é absurdo.

No filme, é dada extrema relevância ao alinhamento planetário.
Isto é pseudo-treta como temos dito em vários artigos aqui no blog. Não há qualquer relevância no alinhamento de planetas no céu. Serve só como curiosidade para observadores celestiais, mas não tem qualquer relevância para o que se passa na Terra.
Infelizmente, este género de filmes promove a ideia falsa de que esses alinhamentos periódicos e banais afetam a vida humana na Terra.

Para nós, humanos, os habitantes de Asgard são imortais e nós somos mortais.
Na verdade, eles também são mortais, só que vivem mais de 5000 anos terrestres.
É a mesma ordem de ideias que uma mosca pensar que nós, humanos, somos imortais. Na verdade, somos mortais. Mas para uma mosca que dura somente alguns dias, então para ela, 80 anos dos Humanos é o mesmo que dizer que os Humanos são imortais – já que são necessárias milhares de gerações de moscas até um humano morrer.

Thor tenta impedir que a profecia Ragnarok se concretize, que prevê a destruição da civilização Asgard às mãos da vilã Hela, irmã de Thor.

Thor: Ragnarok é mais do mesmo…
A grande diferença neste filme, é o vilão ser diferente. Sinceramente, dispensava-se existirem mais filmes deste género.

O filme tem bastante ação.
A banda sonora (música) é excelente.
Este filme tem mais sentido de humor que o anterior, o que é uma vantagem.

Adorei, obviamente, o cameo de Stan Lee, como barbeiro maléfico num planeta.

Adorei ver que o planeta Sakaar está rodeado por buracos de minhoca (wormholes).

Gostei de ver Thor a combater contra Hulk no planeta Sakaar, que contém um Circo Romano. Eles combateram como se fossem gladiadores.

Gostei de ver Asgard ser destruído.

Gostei de ver Hela, a irmã de Thor.
Neste filme, ela é irmã de Thor, apesar de na mitologia nórdica ser filha de Loki.
Adorei quando Hela destrói o martelo de Thor.
No entanto, está demasiado parecida com a Maleficent (Maléfica/Malévola), o que a torna repetitiva.

Gostei de ver a mensagem social: a História é escrita pelos vencedores.
Odin conquistou vários mundos pela guerra. No entanto, depois re-escreveu a História, mostrando-se muito bonzinho e adepto de tratados de paz.

Hulk, ou melhor, Bruce Banner é interpretado por Mark Ruffalo, neste filme, já que veio no seguimento do filme Avengers: Age of Ultron.

Não entendi como Thor se salvou.

Thor e Loki entraram num wormhole (buraco de minhoca). Saíram do wormhole em alturas diferentes. Assim, não faz qualquer sentido caírem no mesmo planeta. Deveriam sair em locais e tempos diferentes no Universo.

Loki disfarçou-se de Odin (pai).
Mas, como Odin, Loki é patético. Não é nada maléfico.
Aliás, neste filme, Loki não é mau como nos outros filmes. Assim, a sua personagem muda bastante. Não faz sentido.

Loki pode criar clones virtuais. Ele pode transformar-se em quem quiser. Mas raramente usa esses poderes. Não faz qualquer sentido ter esses poderes fantásticos e não os usar em seu proveito. Afinal, ele é o deus das travessuras, das traquinices, das diabruras, das maldades, das brincadeiras de mau-gosto.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado.

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.