O jornalista Eddie Brock, do filme Homem-Aranha, fugiu de New York e está agora em San Francisco.
A Fundação Vida, que é gerida por Carlton Drake (jovem parecido a Mark Zuckerberg ou a outros CEO em Silicon Valley) envia uma missão espacial para procurar vida num cometa.
A nave espacial retorna com algumas amostras.
No entanto, aparentemente, a tripulação é atacada e a nave despenha-se numa floresta da Malásia.
Uma das amostras que vinha na nave, perde-se.
Na verdade, essa amostra entra num dos astronautas, que foi o único sobrevivente.
O astronauta (amostra alienígena) escapa, atacando outros humanos.
O resto das amostras retorna à Fundação Vida.
Drake testa as amostras alienígenas em animais, e posteriormente em humanos.
Eddie Brock vai, como jornalista, pesquisar o que se passa, à Fundação Vida.
Um dos humanos que era um dos hospedeiros – ou seja, que continha um dos alienígenas – ataca Eddie Brock.
O alienígena passa para o jornalista Brock.
Os alienígenas, basicamente, são parasitas, que passam de pessoa para pessoa através do toque (contacto físico).
Brock, inadvertidamente, passa a ser hospedeiro de Venom.
Brock passa a ter super-poderes: tem imensa força, transforma-se no que quiser, cura-se sozinho, estica-se enormemente, e trepa bastante bem qualquer superfície. Também passa a ter imensa fome.
O simbionte alienígena fala por telepatia com o hospedeiro.
Apesar de inicialmente, Brock tentar controlar Venom, a verdade é que passado pouco tempo, Venom passa a controlar totalmente Brock.
O alienígena que tinha fugido aquando da queda da nave, reaparece para conquistar o mundo. Ele chama-se Riot e é o mau.
Venom, apesar de violento, é o alienígena bom.
Temos então a batalha do Bem contra o Mal.
Venom torna-se um ser sentimental. Ele trai a sua própria espécie para salvar os Humanos e proteger a Terra.
Venom luta contra Riot.
Venom ganha.
Gostei bastante do filme.
Sobretudo gostei da história, e dos fabulosos efeitos especiais.
O facto do filme ter bastante sentido de humor, também é uma enorme vantagem.
É um filme que proporciona um bom entretenimento.
Adorei o facto de Venom ser uma espécie de anti-herói: é um super-herói e um vilão simultaneamente.
Gostei bastante da aparência de Venom: parece o alienígena do filme Alien. Ou seja, é um alienígena insectoide.
Excelente forma de invadir a Terra: viajar pelo espaço em cometas, esperar que civilizações avançadas lhes deem boleia para o seu planeta-natal, e depois infetar os habitantes, de modo a controlar a população e todo o planeta.
O fogo e as frequências sonoras elevadas ferem o alienígena.
É excelente que não seja só uma coisa.
Drake afirma que somos parasitas na Terra, que só tiramos do planeta. Com isto, estamos a matar a hospedeira Terra. Ou seja, ele faz a comparação com o que os parasitas alienígenas, como Venom e Riot, fazem aos Humanos.
Parece-me que é uma excelente crítica social que nos devia fazer pensar.
No final, aparece o habitual cameo de Stan Lee, desta vez a passear um pequeno cão.
A cientista da Fundação Vida que contacta o jornalista Eddie Brock, identifica-se como Microbial Astral Ecology (Microbióloga Ecológica e Astral). Não sei que profissão é esta, mas parece-me que o Astral é nitidamente pseudo.
No final, Venom torna-se um ser sentimental. Não gostei.
Ainda pior, Venom trai a própria espécie para salvar os humanos e a Terra. Isto é claramente um geocentrismo psicológico de assumir que os Humanos são tão especiais no Universo…
Para “completar o ramalhete”, o final mais do que previsível: Venom ganha.
A meio dos créditos finais, percebe-se que vai existir uma sequela, com Cletus Kasady.
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