Transformers

No início, existia a Centelha (AllSpark), que é um cubo capaz de criar mundos e de gerar vida.

Através do Cubo, foi criada a raça de robôs (androides) inteligentes que vive no planeta Cybertron.
Os organismos cibernéticos chamados Transformers dividem-se em duas facções: os Autobots e os Decepticons. Eles lutam entre si.
A poderosa guerra entre eles, levou à destruição do seu mundo.

Ambas as raças viajam para a Terra, e continuam a sua guerra.
O seu objetivo é encontrar a Centelha (AllSpark), que caiu na Terra.
Os Autobots querem utilizar a Centelha para reconstruir o seu planeta Cybertron.
Os Decepticons querem utilizar a Centelha para dar vida às máquinas na Terra, e assim construir um exército para conquistar o planeta (e o resto do Universo).
Ambos querem vencer a guerra.

Os Autobots são liderados por Optimus Prime.
Os Decepticons são liderados por Megatron.

Os Decepticons atacam os militares americanos e os Humanos em geral.
Os Autobots colocam-se do lado dos Humanos.

Bumblebee é um Autobot que se coloca em forma de carro amarelo.
O adolescente Sam Witwicky compra esse carro (o que ele pensa ser um carro), e vê-se no meio de uma guerra interplanetária.

No final, os Autobots – e os Humanos – vencem.
O cubo All Spark é destruído, devido ao seu enorme poder: que pode dar para o bem ou para o mal. Optimus Prime fica com um pequeno fragmento do Cubo.
Megatron, aparentemente, morreu.
No entanto, um Decepticon salvou-se e fugiu para o espaço.

Transformers é um filme que proporciona um bom entretenimento.

O melhor do filme são as cenas de ação.
Os efeitos especiais das lutas são muito bons.

É também um filme divertido, com várias pitadas de humor.

Para mim, é o melhor filme da série Transformers, provavelmente por ser o primeiro, e daí ter a seu favor o facto de ser novidade.

De resto, a história é muito simples: é a eterna história do Bem contra o Mal, em que no final o Bem vence.
Neste caso, o Bem são os Autobots e os Vilões são os Decepticons.

Gosto muito dos seres Transformers, por duas razões:
Primeiro porque são máquinas. Provavelmente, é o caminho da Evolução. Se queremos explorar o Universo e evoluir como civilização interplanetária, vamos ter necessariamente de nos unirmos às máquinas, ou de construirmos máquinas totalmente autónomas e auto-suficientes – provavelmente com inteligência artificial avançada. Por isso, um planeta com seres cibernéticos é uma boa ideia.
Depois, porque são polimorfos. Em alguns filmes e séries de ficção científica, já vimos seres biológicos que mudam de forma. Serem máquinas conscientes a mudar de forma, também me parece uma excelente ideia.

Gostei de ver as diferenças visuais entre Autobots e Decepticons: os Autobots são coloridos; enquanto os Decepticons são mono-cromáticos, normalmente acinzentados e pretos.

Adorei o divertido Bumblebee.
E gostei bastante do facto de ele só conseguir comunicar por músicas de rádio.

Adorei quando Megatron chama “Flesh being” (ser de carne) a Sam.
E considera que “Flesh isn’t life. Servos, gyros and fuel, this is where life comes from! You’re defending by-product, at best!”: a Carne não é vida. Máquinas e combustível é que é vida. No máximo, os Humanos (seres de carne) são só subprodutos/derivados da vida.
Isto fez-me lembrar a história: Eles são de Carne.
E sobretudo faz-nos ver que existem diversas perspetivas para a vida, e que não há qualquer razão para pensarmos que toda a vida no Universo (sejam extraterrestres ou deuses) têm que ser semelhantes a nós.

Gostei bastante da interpretação de Shia LaBeouf.
E, claro, de Megan Fox.

A mensagem inicial do filme parece ser: cuidado com as guerras no planeta entre diversas fações da mesma raça – como existem inúmeras entre os Humanos na Terra. Essas guerras podem levar à destruição do planeta.

Sinceramente, esta história com Transformers sempre me pareceu meio acriançada.

De resto, o que temos é, mais uma vez, a Terra como o centro do Universo.
Os extraterrestres, tão avançados e tão poderosos, vêm sempre para a Terra lutarem entre si: a Terra é o centro das lutas de extraterrestres.
Isto é um geocentrismo sem sentido…

Detesto a voz dos Transformers.
Já não chegava o antropocentrismo deles, quando estão como humanoides, ainda por cima falam como humanos.
Mais uma vez, não faz qualquer sentido.

De resto, a história com as personagens humanas é péssima.
É uma história romântica lamechas e absolutamente dispensável.

Os Humanos, que na história são basicamente auxiliares (sidekick), não deveriam ter sobrevivido, em face da luta entre gigantes e poderosos Transformers.
Em particular, não é realista Sam ter sobrevivido. É totalmente improvável que isso acontecesse, estando ele presente em tantas lutas.

Ser Sam a ter o cubo também não faz qualquer sentido: ele não é forte o suficiente para o defender.

O final é incrivelmente previsível e irrealista: Sam e os Autobots ganham contra Megatron e os Decepticons. Sam, os militares e o resto dos Humanos não teriam hipóteses de ganhar.

Não gostei da conspiração com o Beagle 2: supostamente, a sonda foi destruída na superfície marciana por um Decepticon.

Os Transformers estão no nosso planeta, disfarçados de máquinas: como telemóveis/celulares, rádios e outros dispositivos, mas sobretudo de veículos (carros e camiões).
Daí Optimus Prime dizer que os Autobots vivem no nosso mundo, disfarçados de carros. O que realça a conspiração de que os extraterrestres estão na Terra entre nós. Como no filme Eles Vivem.

No seguimento desta ideia, no final do filme, os pais de Sam dizem numa entrevista televisiva que se existissem extraterrestres entre nós, o Governo nos dizia… porque não há segredos. Mais uma vez, a promoção da conspiração através de uma cena ridícula.

Transformers: Revenge of the Fallen (A Vingança dos Derrotados / A Retaliação) é a primeira sequela da saga dos Transformers.

Dois anos após os eventos do primeiro filme, Sam Witwicky tem uma vida normal: vai às aulas na universidade, tem namorada, etc.
Até que começa a ver símbolos na sua mente após tocar num fragmento da AllSpark.

A partir daí, torna a ser um peão na guerra entre Autobots e Decepticons.

Na Terra, os Transformers andam à procura de fontes de Energon.
Energon é a energia vital para a raça dos Transformers.

Os Decepticons, sob as ordens do The Fallen (o Derrotado), querem ter essa energia para ressuscitar Megatron, mas também para destruir o Sol e a Terra, e assim ganharem a guerra.

Já no ano 17.000 BC, os Transformers tinham vindo à Terra à procura de fontes de Energon.

Para mim, este é o pior filme dos Transformers.

Este filme é mais do mesmo: muita ação e muita fantasia.

A luta entre o Bem (Autobots) e o Mal (Decepticons) continua.
Sam continua a ajudar os Autobots.
Os Autobots defendem os Humanos.

É interessante ver que Megatron trabalha para um Decepticon supostamente ainda mais poderoso: o primeiro Decepticon: o Vencido/Derrotado.

Optimus Prime derrota Megatron e derrota o Vencido/Derrotado.
Ou seja, previsivelmente e novamente, os Autobots derrotam os Decepticons.

No final, Megatron foge.

Adorei o Transformer formado a partir de milhares de bolas que se unem.
Basicamente, são milhares de organismos a trabalhar em uníssono para fazer um único ser.
Tal como cada um de nós é constituído por milhões de microorganismos…

Adorei a Alice, o Deception com forma de rapariga.

Tal como no primeiro filme, adorei o Scorponok, o Decepticon que se transforma num enorme escorpião robotizado.

Gostei da consideração de Megatron, ao dizer que, para ele, a Humanidade é que é uma espécie alienígena.

É interessante quando o conselheiro do Presidente dos EUA diz que este é o nosso planeta.
Como se o planeta Terra fosse nossa propriedade…

Gostei de ver os personagens principais morrerem. Mas detestei vê-los a ressuscitar.
Optimus Prime, Megatron, e Sam morreram e ressuscitaram. Para mim, isto é péssimo.

Não entendo a obsessão de que as 3 principais pirâmides do Egito estão alinhadas com as 3 estrelas do Cinturão de Orion.

Detestei a frase pseudo de Sam: “Isto vai funcionar, porque eu acredito que vai funcionar”.

Transformers: Dark of the Moon (O Lado Oculto da Lua / Transformers 3) é o terceiro filme da saga Transformers.

Em 1961, uma nave Autobot chamada Arca, comandada por Sentinel Prime, despenha-se na nossa Lua.
Sentinel Prime é o inventor da tecnologia Autobot e é o comandante dos Autobots (antes de Optimus Prime).

Os astrónomos na Terra veem que um UFO despenhou-se na Lua.
Isto dá origem à corrida espacial entre EUA e União Soviética.
Em 1969, a Apollo 11 chega à Lua e tem por missão, secreta, investigar a tal nave extraterrestre.

Da nave, são recuperados 5 pilares, que permitem fazer pontes no espaço-tempo (stargates de teleportação).

3 anos após os eventos do último filme, os Decepticons fazem com que os Autobots se vão embora da Terra.
Ao saírem da Terra, os Decepticons explodem a nave dos Autobots.
Seguidamente, os Decepticons atacam os Humanos, destruindo as cidades.

No entanto, os Autobots não se foram embora; simplesmente esconderam-se.
Assim, os Autobots voltam e lutam contra os Decepticons.

Entretanto, percebe-se que Sentinel Prime traiu os Autobots; ele tinha um acordo com os Decepticons.

No final, previsivelmente, ganham os Autobots.
Optimus Prime mata Megatron e Sentinel Prime.

Este filme é melhor que o anterior, mas pior que o primeiro.

É um filme que proporciona um bom entretenimento, com as intensas cenas de ação e os excelentes efeitos especiais.
Visualmente, o filme é bom.

O filme não inclui Megan Fox.
Mas a nova namorada de Sam é igualmente sexy: Rosie Huntington-Whiteley.

A personagem de Ken Jeong é excelente.
Jerry Wang é um informático paranoico, que é assassinado pelos Decepticons.
O filme ficou mais divertido, devido a ele.

Adorei o cameo de Buzz Aldrin!

A cena em que os atores deslizam pelos vidros do edifício a tombar, é fabulosa.

Gostei bastante dos robôs pequenos.
Além de fazer sentido existirem robôs de diferentes tamanhos, eles trazem o humor ao filme: são como o C-3PO e o R2-D2, em Star Wars.

O Decepticon que parece uma minhoca (Driller), é fantástico.

Foi bastante interessante quando os Decepticons chamaram os Humanos de insetos.
É assim que eles nos veem: como minúsculos seres que são uma praga na Terra.

Desde o primeiro filme que não entendo porque os Transformers precisam de naves.
Eles são máquinas e não precisam respirar.
Por várias vezes, eles próprios viajam pelo espaço sem qualquer nave.
Por isso, não se entende o porquê de utilizarem naves noutras vezes.

Não entendo como os Autobots ganham sempre.
São assim tão melhores que os Decepticons?
O Bumblebee até luta contra 4 Decepticons.
Os Decepticons são tão fracos, que deviam ter sido exterminados logo no primeiro filme…

Não entendo porque o Sentinel Prime não quis a Matriz quando esta lhe foi dada pelo Optimus Prime.

Não entendo porque os Decepticons querem trazer o planeta Cybertron para a atmosfera terrestre. Se ele viesse como é pretendido, a gravidade entre os planetas provocaria uma enorme colisão, destruindo ambos os mundos.
Os Humanos seriam dizimados: não poderiam ser mão-de-obra escrava dos Decepticons.

O filme promove a ideia conspirativa de que a Apollo 11 teve uma missão secreta.

Supostamente, o presidente Kennedy enviou a missão Apollo 11 para investigar a nave vinda de Cybertron.
Mas isso não explica o porquê de outras 5 missões terem pousado na superfície da Lua, em diferentes locais lunares – longe da Apollo 11.

Mais uma conspiração promovida pelo filme é de que o acidente na central de Chernobyl foi devido a tecnologia extraterrestre.
Supostamente, os Soviéticos foram à Lua com sondas não-tripuladas e recuperaram tecnologia que estava na nave vinda de Cybertron.

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