Michael é um filme de comédia ligeira que proporciona algum entretenimento.
É um filme que nos faz sentir bem, e que termina com um final feliz e demasiado previsível.
O melhor do filme é provavelmente o elenco de luxo, com John Travolta, Andie MacDowell, e William Hurt.
Frank Quinlan já foi um brilhante jornalista.
Agora dedica-se a temas do sobrenatural e do fantástico num jornal tablóide de Chicago.
O chefe do jornal envia Frank e o seu incompetente colaborador Huey, juntamente com Dorothy Winters (treinadora de cães que se faz passar por aspirante a jornalista) e o cão Sparky (Faísca), para o frio Iowa.
Eles vão analisar Michael e tentar perceber se ele é mesmo um anjo, ou melhor, um arcanjo.
Michael parece ser um homem normal: bêbado, fumador, sujo e mal-cheiroso. Tal como qualquer pessoa, precisa de dormir. Além disso, ele dança como um louco e tem um enorme magnetismo sexual com as mulheres. Nada disto são características de um anjo.
No entanto, em sentido contrário, Michael tem umas enormes asas nas costas e tem uma força sobre-humana.
Dorothy é céptica: ela acha que ele é um simples homem.
Michael tem atitudes estranhas. Ele faz várias coisas idiotas. Mas está quase sempre feliz.
Porém, ele fica triste quando afirma que esta é a sua 26ª e última visita à Terra.
Eles fazem uma road trip (viagem de carro), de volta a Chicago.
Na viagem, vão-se conhecendo uns aos outros.
Eles vão ficando gradualmente melhores pessoas.
Frank e Dorothy desenvolvem uma relação romântica, promovida por Michael.
O cão Faísca morre atropelado.
O anjo Michael ressuscita-o.
Michael vai ficando doente e morre: acabou a sua visita à Terra.
Ele desaparece… dando a entender que era realmente um anjo.
A missão de Michael, como anjo, era devolver o coração a Frank.
Frank, Huey e Dorothy dizem ao chefe do jornal que o anjo era falso.
Frank e Dorothy despedem-se do jornal.
Frank e Dorothy ficam juntos, como namorados.
Este é um filme pseudo, de promoção de crenças religiosas.
Como sempre, estes filmes transmitem a mensagem que a Terra é o centro do Universo: os anjos vêm cá e adoram cá estar.
Existe também uma enorme desresponsabilização dos Humanos: a mensagem é de que há sempre alguém de fora para nos salvar, para corrigir os nossos erros.
Não entendo porque o anjo Michael só tem 26 visitas à Terra!
Supostamente, ele é imortal, por isso não deveriam existir limites ao número de visitas.
Adoro as cenas em que Michael fica maravilhado com tudo o que vê/sente.
No final, adorei o outdoor onde se lê Michaelangelo. No entanto, devido às pessoas estarem à frente do outdoor, só se consegue ler as palavras Michael e angel (como palavras separadas). Foi bastante criativo fazerem esta cena.
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