Vôo Interestelar

Faster than Light: the dream of interstellar flight é um documentário do canal Odisseia.

“Aventurar-se no desconhecido, ir mais além do horizonte, encontrar novas estrelas, novos mundos.
O sonho é tão antigo quanto a própria humanidade.
Atualmente, os cientistas creem que a nossa galáxia engloba muitos outros sistemas solares, incluindo nove mil milhões de estrelas semelhantes ao nosso Sol, com planetas similares à nossa Terra.
Mas na corrida para encontrar outros mundos habitáveis, inclusivé no nosso sistema solar, a questão que persiste é saber como chegaremos até lá.
Desde a fusão nuclear até ao aproveitamento da energia dos buracos negros, e da antimatéria até ao motor de curvatura, as últimas descobertas no campo da física já estão presentes nos melhores laboratórios e centros espaciais do mundo.
O objetivo não é mais do que desenvolver a tecnologia de vanguarda que alimentará a corrida espacial do futuro.”

O documentário começa por (e compara com) os Polinésios, há milhares de anos.
Eles enfrentaram o grande desconhecido (oceano Pacífico) e aventuraram-se de ilha para ilha, colonizando-as.
Foi uma das migrações mais expansivas na História humana!

O que os Polinésios fizeram há milhares de anos no Oceano Pacífico, é o que pretendemos fazer nos próximos séculos no espaço.

Depois, o documentário fala das missões para detectar planetas potencialmente habitáveis em órbita de estrelas relativamente próximas.

Entre estes, refere-se o exoplaneta Trappist-1, com 7 planetas em órbita, sendo que 3 desses mundos estão na zona habitável.
Também é referida a estrela Ross 128, que dentro de 71 mil anos estará bem mais próxima de nós.
No entanto, o foco é o exoplaneta Proxima b, um planeta potencialmente habitável, com temperaturas que permitem a existência de água líquida à superfície, em órbita da estrela mais próxima do Sol.

Após os exoplanetas, o documentário concentra-se nas viagens espaciais: para ser eficiente viajar pelas tremendas distâncias entre estrelas, para humanos ou robôs, é necessário reinventar o foguetão.

Assim, o documentário disserta sobre:
– naves com velas espaciais (space sailing), movidas a laser.
projecto Orion, com a nave a ser movida com explosões nucleares.
nave Daedalus, também movida a energia nuclear – fusão nuclear, como o Sol.
– naves com motores de anti-matéria.
– naves movidas através de warp drive (dobras espaciais).

No final, o documentário defende, tal como Konstantin Tsiolkovsky que na altura em que colonizarmos novos mundos, iremos evoluir de Homo sapiens para uma nova espécie: o Homo cosmicus.

Achei o documentário muito parado…
Tem alguma informação muito interessante, mas com pouca profundidade – a informação básica e geral que possa ser apelativa para o público em geral.

Sinceramente, estava à espera de um documentário muito melhor.
Além disso, o nome original é enganador: Faster than Light – viagens com velocidades superiores à da luz não são debatidas no documentário.

O documentário “perfeito” sobre esta matéria é, decididamente, o Alien Planet!

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