Apesar de existir uma vacina disponível que pode salvar todas estas pessoas, mesmo assim, em 2018, morreram 142 mil pessoas de sarampo e 10 milhões de pessoas estiveram doentes com sarampo. Em 2019, 30 milhões de doentes foram reportados.
A maioria das mortes é de crianças.
Sendo que das que sobreviveram, milhares sofreram danos cerebrais.
A maioria dos casos vem de países desenvolvidos, como os EUA e o Reino Unido, onde a desinformação e os movimentos anti-vacinação estão a crescer, e de países em África onde praticamente não existe vacinação (como a República Democrática do Congo, onde morreram mais de 4500 pessoas de sarampo, em 2018).
Na Samoa, por exemplo, após uma forte campanha de ativistas anti-vacinação, os pais perderam a confiança nas vacinas, o que levou a um surto de sarampo, e 60 crianças morreram.
O director da Organização Mundial de Saúde disse: “O facto de existirem crianças a morrer de doenças facilmente evitadas por vacinas (como o sarampo) devia envergonhar e indignar a sociedade como um todo.”
Fonte: The Guardian
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